segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sistemas de informação.

Trocando em miúdos e de maneira muito objetiva, vou lhe explicar o que traz apartação entre o psicólogo formado por instituição educacional e o psicólogo formado pela vida e, também, o que traz apartação entre os sistemas de TV aberta e os de TV a cabo: seu preconceito.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cobranças

Assumi responsabilidades e, por isso, aprendi a tratar das grandes cobranças antes de deitar a cabeça no travesseiro, mas as pequenas cobranças descompromissadas que são os reais espinhos de minha alma.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Desapego na despedida.

As pessoas acham que minto quando falo que sou frio em relação a morte. Principalmente quando menciono aquilo que acredito (porque não sei o que acontecerá) que será minha reação no dia em que tiver que me despedir de minha mãe.
Amo minha mãe. A pesar de não valoriza-la como ela merece, eu a amo. Ela sabe disso.
Porem, admito que a muito tempo tenho buscado refletir sobre o assunto "perda", tanto no lado material como no lado sentimental, de maneira que eu esteja desapegado o suficiente para que, no momento em que ela ocorrer, eu não tenha dores.
Já chorei em velórios, já me entristeci em despedidas e já lamentei distancias, mas cada vez mais tenho para mim que, para se ter uma vida serena e proveitosa, é preciso não ter apego a nada, alem de reconhecer que, enquanto criaturas humanas, estamos sós cada um.

Gosto de ser frio de um modo geral. Não de coração, mas de postura e raciocínio.
Enquanto que com um coração quente eu possa estender a mão para aquele que humildemente precisa, com a cabeça calculista, eu posso distinguir o aproveitador, que pode mas não faz nada para mudar sua situação alem de pedir.

Essa postura também me ajuda a não ter remorsos de atitudes que eu voluntariamente tenha tomado e que tenham tido resultados desagradáveis. Ora, errar é humano, mas se não foi minha intenção de errar, por que ser condenado ou me auto-condenar? Muito diferente daquele que empunha uma arma e tira uma vida conscientemente, ou o que assalta o pai de família, na qual não tem nenhum dinheiro para o leite dos filhos, senão o que está com ele, com a finalidade de sustentar seu vício.

Procuro sempre treinar o desapego. Por isso, não me desminta ou questione se vier a me ouvir que não sinto tristezas na perda. Só saberei e saberás quando eu perder.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Olá!

Vejo que você tem visitado meu blog e digo que fico sinceramente lisonjeado.
Caso tenha um tempinho, deixe seus comentários nas postagens ou, simplesmente, marque uma das opções de classificação logo abaixo da postagem. Assim, poderei tentar filtrar, entre uma postagem e outra, eventuais baboseiras de minha parte.

Um abração e muito obrigado pela atenção.

sábado, 20 de novembro de 2010

Palavras.

Me incomoda não saber colocar as coisas. Me parece que as palavras não se encaixam e fico na duvida se me fiz entender.
Algumas vezes, eu mesmo não me entendo. E a sensação é horrível... Como que um suspiro engasgado ou um soprar de velas através de uma mascara cirúrgica.
Fico aqui, novamente, a invejar Quintana, que era muito bem articulado e se fazia entender com poucas palavras.
Invejo tanto quanto invejo os sabias que falam sem palavras, ou os meus gatos que nos mostram claramente que tem fome apenas roçando minhas pernas.

Ultimamente tudo tem sido muito chato e estou me convencendo que é justamente por falta de articulação verbal.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Os outros.

Parece-me que o processo cognitivo de agregação dos sujeitos, no que diz respeito a relação parental, depois de muitos pormenores, tem apresentado novas perspectivas de êxito venturo.

Do concreto, somente o Superior tem ciência.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Você já fez ENEM?

Definitivamente não me inscrevo para outra avaliação como esta. A prova é muito chata, de uma leitura chata, de propósito chato.
Acho que (meio mundo nesse pais e eu concordamos) uma prova como essa ou como qualquer outra não é capaz de testar as habilidades realmente relevantes de cada cidadão, mas, ainda assim, acabei me arriscando em fazê-la. Na verdade, mais para mim mesmo. Estava precisando saber o quanto ando enferrujado em conhecimentos escolares e gerais.

Agora, se existe um ponto positivo nesse trabalho do governo, posso citar que achei interessante a possibilidade de se diplomar no ensino médio. Aconselhei meu irmão a arriscar, já que ele está a muito tempo buscando sua diplomação e não consegue por conta de duas matérias que considero bobas.
Bom, cada um sabe onde e como seu calo incomoda...

Vou aguardar o resultado. Quem sabe se eu poder tirar proveito disso?
No mais, desejo sorte ao pessoal humilde que vi em quantidade ir fazer prova. Espero que eles e eu possamos fazer alguma coisa por esse país gostoso, sofrido e solidário em que vivemos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Papo de homem.

Ontem, conversando com meus irmãos, surgiu um assunto sobre fidelidade. Acabei comentando o caso do cantor medíocre que declarou que, em sua opinião, a mulher deve ser fiel e recatada, enquanto o homem pode ser "galinha" a vontade.
Como já deveria ser esperado, mas me pegando de modo desprevenido, um de meus irmãos indagou:

-Mas não é assim que deve ser?

Certamente ele não lembrou de nossa mãe que lava e passa as cuecas de meu progenitor, apronta comida para ele e administra a casa, enquanto ele sai com as vagabundas conhecidas dele, sabe-se lá se com ou sem a devida "proteção" e correndo o risco de trazer algum tipo de enfermidade para dentro de casa.
Não sei se ele ainda tem "potencial" para atos infiéis, mas já chegou a trazer uma dessas vadias em casa e na presença de minha mãe.
Depois da dita pergunta de meu irmão, me calei. A final, para que eu iria mencionar o exemplo de meu progenitor se é exatamente aquilo que ele orgulhosamente ensinou e que eles seguem a risca?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ando carente.

E me sentindo um pouco "incapaz", vou escrever histórias de super-heróis para aplacar minhas decepções com contos fantasiosos baseados em meus sentimentos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Que os bons ventos me levem.

Eu sempre sou muito lento em tomar atitudes quando se trata de minha vida, mas tenho andado com uma ideia fixa sobre meu futuro profissional que tem me incomodado por demais.
De certa forma, tem gerado em mim uma inquietude e uma mobilização que frustra.
Talvez por conta de ser um projeto a longo prazo, coisa que não é tão ruim se for levar em conta que, como disse, minhas atitudes são lentas para isso, mas que me deixe empolgado pela qualidade e pela referencia que este tem em minha vida.
Já perdi muito tempo, porem sei que, para se construir coisas, deve-se produzir estruturas solidas e bases concretas para que essas coisas tenham sustento.
Apenas não quero mais ficar parado esperando o vento soprar a vela de meu barco se tenho remos nas mãos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Gente chata...

Hoje decidi desabafar sobre as coisas que me incomodam nas pessoas de um modo bastante generalizado. Já refletia sobre o assunto há muito tempo e achei o momento propício para reclamar do meu próximo sem medo de ser feliz.
O tema da vez é "gente chata".
Definitivamente estamos cercados dela.
É o vizinho que leva suas festas e confraternizações noite a dentro com som alto, é o religioso que te tira da cama com as revistinhas de sugestivos nomes "Alerta" e "Despertai", é o colega de trabalho que não se manca que você não tem "bagos" para determinado assunto, ou ainda o colega de classe que se sente o próprio professor quando você questiona qualquer coisa a qualquer pessoa que não seja ele, mas ele insiste em adentrar na conversa para mostrar seu conhecimento ralo sobre qualquer coisa.

Talvez o termo mais educado de se usar, embora meio que de tom discriminativo, seja "pessoas incompatíveis socialmente", mas gente chata resume muito bem a maioria justamente pela característica falta de coerência em relação ao que você NÃO ESTÁ QUERENDO naquele momento X.

Na minha rotina, dos tipos da qual eu aparentemente atraio, o mais complicado é o gordinho do ônibus. Em grande parte de minhas viagens casa-trabalho-casa, acabo tendo que aturar um gordinho que se esparrama do meu lado me deixando completamente exprimido entre ele e a janela do ônibus. Se tem um gordinho sentado em um assento comum, não costumo me sentar ao lado, mas eles sempre procuram o assento na qual eu esteja ocupando me fazendo pensar que existe uma teoria de conspiração contra mim.
Outro caso chato é o do vizinho pidão. Parece que este nunca compra mantimentos para casa, fazendo com que esteja sempre batendo em sua porta para pedir qualquer coisa.
Mais uma vez eu procuro não dar motivos. Sou do tipo de pessoa que não gosta de pedir para não ficar devendo favores, mas eles sempre estão "encostados" querendo saber se você não pode "quebrar um galho".
O vizinho bararqueiro também é polêmico. Ainda que "não sobre" para você o fato por ele discutido, é horrendo ouvir da sua casa as discussão entre ele e outros.

O metamorfo barraqueiro-pidão também acontece em alguns casos, mas já vejo com menos frequência.

Os chatos que são mais difíceis de se encarar são os com o qual você tem vínculo afetivo ou familiar. Quando aquele primo solitário resolve abrir a boca para falar de "N" assuntos em que ele acha que entende é o caos. Você fica tão sem assunto que só lhe resta os "ahã"s e os "poxa, bacana".

Em épocas de escola, os piores momentos de minha vida foram provocados pelo chato em evolução chamado "bambambam da classe". Era o que colocava apelidos, falava alto, debochava de seus defeitos e, por culpa do péssimo sistema de aproveitamento nas escolas do Rio naquela época, estaria com você na mesma turma no ano seguinte.

Dá para qualificar o chato infinitamente. Todo mundo tem em alguém um chato em potencial. É o fumante, o bebado, o teimoso, o chereta, o estrovertido, o provocador, o sabichão, o bobalhão, o incoerente... Redundante esse último. Todo chato é incoerente.

Cuido eu para não passar dos limites que me fazem ser tolerado, até mesmo procurando tolerar, mas tem sido um trabalho duro.

sábado, 16 de outubro de 2010

Misturando idéias.

Honestamente, se você acha que alguém se importa contigo, engana-se profundamente.
Recomendo que se faça o máximo possível pelos outros, mas sem expectativa de retorno. De todas as pessoas que passaram pela minha vida, em uma quantidade infinitamente pequena pude ver um sentimento "desinteressado".
Isso além do egoísmo.
Teve um, outro dia... me falou que após ter iniciado em uma analista descobriu o que já era óbvio para mim a muito tempo: estamos, cada um de nós, sós no mundo.
Fica ai você, refletindo sobre suas decepções com as pessoas, pensando naquela frase que ela havia dito... como era mesmo a frase?... um tal de "estou vivendo um momento diferente do seu na vida", ou "vamos nos distanciar para eu saber se sinto saudades de você".
Ela nunca te mereceu.


Ao final ela rodará e rodará e perceberá que a busca que fazia consumiu tanto tempo de sua vida que perdera a beleza e já não tem quem, ao menos, se acostume com o estado decadente que ela virá a se encontrar como aquele que, hipoteticamente,  envelheceria com ela.

Também você sabe exatamente como viver apenas para si sempre sem olhar para os lados. Funciona como se o tempo fosse todo seu. Como se não precisasse dividir esse tempo com ninguém. Mesmo que lhe sobre tempo.
Realmente, dentro de sua cabeça, nunca sobra.
Talvez seja verdade.
Acumuladas tantas responsabilidades na qual, talvez, algumas totalmente desnecessárias, vê-se que não da para viver mais nada.

Ainda insisto para mim mesmo que vale a pena fazer por alguém se você não tem interesse em retorno deste.
Porem vou passar a fazer mais por mim mesmo.
Sem duvidas, se eu fizer por mim, eu terei de mim o retorno.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Toy store.

Por que só me apercebo do ato débil após este deixar lânguida e frouxa minha cabeça?

Agora vou ter de dormir, por um bom tempo, com mais um pesar de idiotice acometida.

Antes tivesse dado conta que minhas futilidades me bastam e apenas a mim.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os eus.

Fico matutando comigo mesmo sobre meu comportamento no dia-a-dia. Em meio as frustrações de minha atual fase, percebo que, embora exista um sentimento permanente... um estado de espírito constante em relação ao modo como tenho me sentido, estou sempre com um semblante diferente para diferentes situações e questões ao longo do dia e com as variadas pessoas que fazem parte da minha vida.
Um exemplo muito forte disso é que, mesmo chateado, consigo me adaptar a um momento e expressar algum tipo de seriedade, descontração, tristeza, inquietude, ou qualquer outro tipo de comportamento conforme a questão exposta.

Não é um comportamento que ache ideal. Basicamente eu dissimulo aquele comportamento. Embora em alguns casos, como no meio proficional em que não acho legal expor certos sentimentos, eu o faça sem culpa, se por algum instante eu paro para refletir esse comportamento, me vejo um idiota e um mau-caráter.

Algumas pessoas conseguem me fazer quebrar esse "rítimo comportamental", a exemplo da atual ex coordenadora do departamento onde presto serviço. Ela consegue me deixar raivoso e oprimido de maneira que eu não consigo disfarçar.
Também já me peguei "forçando" um comportamento para evitar expor alguém. Alias, essa foi a maior agressão de mim para mim que já pude gerar. Ao final dos dias em que isso ocorreu, me senti um retardado. Mais ainda porque qualquer um pôde ver que me comportei de maneira ridícula.

Mas olhando como um todo, fico imaginando se toda essa confusão que se gera no meu intimo não é retrato de alguém que realmente vive dividido em vários "eus". Até mesmo porque, diversas vezes, eu acabei conseguindo convencer a mim mesmo de que aquele era eu. O meu verdadeiro "eu", diga-se de passagem, anda meio perdido. Meio entorpecido, talvez, por conta de algumas mágoas passadas.
Como que um coração calejado que tem, por debaixo de tanta couraça de pele mortificada e calcificada, carnes ainda tenras e regadas de sangue quente.

Este "eu" oculto já esteve a vista.
Se ainda me lembro, ele é muito simples, desapegado, gosta da verdade, a pesar de teme-la volta e meia, tem uma voz mansa não dissimulada, é prestativo, é sofredor para com os causos de terceiros e detesta até mesmo pensar em tirar proveito de alguem, alguma coisa ou alguma situação.
Não era uma pessoa perfeita em minhas memórias, mas sabia admitir seus erros.

Deveras os outros "eus" estão a vista. Cada um grita por si querendo um a um escapar de meu corpo mundo a fora, mas tenho um profuso desejo de tornar a ser aquele que tem a serenidade e alegria doadas pelo Criador.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malhogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogradeo, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, mallogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldado, malogrado, baldadpo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vívida e vivida vida.

Acho que já está bom de me encher de preocupações com os problemas dos outros e não descansar dos meus.
Antes achava que eu teria de gritar para que vissem que tenho lá as minhas necessidade, mas hoje já vi que nem colocando em outdoors as pessoas podem entender qualquer coisa a respeito da pessoa excepcionalmente maravilhosa que sou.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Todo mundo fala de politica. Por que não eu?

Hiper hilárias determinadas coisas que vemos nessas épocas de eleições. É uma chatice sem fim de propagandas em rádio e televisão, prospectos e panfletos sendo distribuídos nas ruas, telefonemas de candidatos pedindo voto e divulgação e varias cartas de quem quer comer um pedaço da fatia política desse pais.

Dentro desse contexto, ainda, se vê uma quantidade enorme de gente de carater duvidoso com as propostas mais sem nexo que já foram vistas a cada ano eleitoral que passa.

Acho interessante casos como de determinados ex jogadores de futebol, que já estiveram com seus rostinhos simpáticos estampados em capas de jornais e revistas por baterem nas esposas, virem pedir meu voto. Criança que não sabe governar o próprio lar, vai governar o pais como?

Legal também o caso de uns e outros que se fazem valer de um cargo, função, gênero ou ideologia para demonstrar posição social e arrecadar fieis para lhe colocarem no poder. Vi o slogan de uma candidata recentemente: "mulher vota em mulher"...
Profundidade de um pires...
Nunca votei em ninguém por conta de qualquer tipo de condição social. Pastores adoram nomearem-se pastores na hora de promover sua imagem para o eleitorado. O pessoal da MPB clama pelos seus fãs na hora da campanha. Eu, pessoalmente, tenho a convicção que esse tipo de subterfúgio é resultado de uma mente vencida pelo erro e pela incapacidade laboral.

Esse ano, após a aprovação de uma lei que impede quem tenha problemas com a justiça de se candidatar, virou moda usar o broche "SOU FICHA LIMPA" para ajudar na campanha. E vejo de maneira muito profunda que esse slogan é entoado com muito orgulho como se o respeito ao próximo (para mim, se você é um político, é uma questão de respeito e honra ao próximo ser honesto) não fosse uma obrigação de quem trabalha para o povo.
Sem querer fazer campanha a favor de "A" ou de "B", mas nas eleições passadas, deixaram de eleger um governador alegando que ele era homossexual ou maconheiro (ou coisa que o valha) para colocar no poder um filinho de papai que não tem a mínima noção do que é comer pão com ovo no almoço ou não ter o almoço para comer. Um mesmo governador que tem administrado insabiamente o município e que, em outrora falara mal do presidente atual, hoje o tem como aliado político mostrando a falta de carater e de coragem para afirmar suas convicções. Alias, uma pessoa que não tem um pingo de carater para nada e que só almeja o poder e a manutenção do mesmo.
Para ligar ao assunto "rótulo", esse fez a linha de bonzinho as custas dos seus "padrinhos", pelos quais ele teve de "mamar nas tetas" para chegar onde chegou.

Definitivamente, outra coisa muito chata é andar pelas ruas do Centro do Rio nessas épocas. Existe um individuo a cada meio metro distribuindo panfletos e santinhos. UM PORRE!
Me faz questionar doque esses candidatos vivem, porque imagino que alguns vivem para a política.
Faço aqui uma menção honrosa de uma entidade religiosa que conheço bem em que absolutamente ninguém ganha nada pela manutenção e sequência das obras da instituição. Desde os pastores até aos responsáveis pela limpeza dos templos, todos tem seus empregos e administram muito bem seu tempo para ambas as tarefas.
Creio eu que na política as coisas deveriam ser assim, já que os governantes são eleitos para servir o povo. Deve ser pedir demais...

De qualquer forma, é fato que as pessoas se candidatam na expectativa de se manterem na mamata as custas do povo. Não existe compromisso senão com eles mesmos.

Também da para citar, a exemplo da falta de seriedade dos políticos do pais, os tipos de campanhas e leis que fazem referência e protegem essa casta corrupta da sociedade. Algumas vezes com vestimentas cômicas e espalhafatosas ou com frases de efeito cômico, essas crianças deslancham em apresentações hilariamente ridículas, com propostas ridículas que beneficiam apenas um determinado grupo, alvo de sua campanha, e que, mais uma vez, demonstra a falta de capacidade laboral para tal cargo defendido. É bem como diz o candidato com codinome de batedor de carteira: "...pior do que está não fica."
A criança ainda tem a coragem de dizer que não tem conhecimento das atribuições que o cargo concorrido o trará. Os colegas dele, ao menos, omitem esse dado.

Com essa palhaçada toda, impõem uma lei que proíbe que se faça humor e ridicularize candidatos políticos em época de eleição. Acredito que seja porque a auto ridicularização seja um exercício que não deve ser auxiliado por ninguém...

Mediante todas essas coisas, acabei decidindo por tentar educar meus filhos e possíveis alunos e todos aqueles pela qual me caia essa responsabilidade a tentar fazer o melhor pelo seu próximo a cada dia e buscar evitar certas pessoas mau-carateres para que estes já estejam treinando no dia a dia aquilo que deverão fazer no momento da urna eletrônica moderna e orgulhosamente Brasileira.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Resistência ao progresso.

"Já foi o tempo que novidades da tecnologia demoravam a chegar ao Brasil. Melhor ainda é quando as iniciativas da ciência podem ser colocadas logo em prática. Muitas vezes fazemos a descoberta e perdemos para outros, como o rádio, do padre Landell de Moura, o avião, de Santos Dumont.
Como demora a chegar a inovação lá de fora para nós. O câmbio automático, que agora vai se popularizando, entrou em série comercial nos Estados Unidos há 58 anos.
Revi o filme “O pecado mora ao lado”, que fala da chegada da TV a cabo a Nova York. O filme foi feito em 1955.
O cinto de segurança, novidade hoje para alguns, instalei no meu carro há 43 anos, porque percebi que ia demorar a chegar da montadora. A informática demorou a chegar e, quando chegou, ficou engessada por uma reserva de mercado que durou cinco anos.
É bom lembrar que as portas do progresso estão nas nossas mentes. Nós abrimos ou a deixamos fechadas."

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Reu e sua defesa.

"Ela pergunta o que acontece comigo. Calado e desanimado, não se vêem sorrisos em meu rosto. Tenho, hora ou outra, vontade de chorar, mas o choro fica engasgado em minha garganta. Não há em mim desejo algum de contato com os de casa. Eles, cada um, tem suas vidas que são completamente divergentes e incompatíveis com a minha.

Vê-se que existem privilégios e preferências por "A" ou "B". É um ponto em que não posso tomar as rédeas por não mandar no coração dos outros, mas admito que tenho algum tipo de inveja ou ciumes.

As paredes se encolhem e me espremem as redondezas de por onde eu estou e meu (ou o que seria meu) espaço se consome. Minha postura orgulhosa já foi quebrada para tentar mudar as causas de meu isolamento, mas a mudança, por ser unilateral, foi inútil. Inútil a ponto de perder a dignidade insistindo que algo mudaria.

Será mesmo que apenas eu estou caminhando torto nesta reta? É uma questão que não consigo responder, mas se me fosse pedido para optar, optaria por dizer que errado está o mundo.

Resolvi voltar ao velho ser; reprimido e calado.
O silencio e a solidão me agradam.
Complicado é estar só quando a casa tem alguém ou algum aparelho que quer atenção, mas talvez seja possível tentar suportar todo o incomodo, como o incomodo que o escritor tem em suas longas linhas criativas de belos textos, tais quais os de Quintana.

No trabalho, outra série de complicações geridas pelo convívio e pelo que foi trazido de casa me levam ao auge da insanidade. Não existe, sequer, uma salmoura para um pé cansado.

É evidente que minha estafa não é movida por um só motivo, mas que os principais estão muito dolorosos. Possivelmente ela já esteja a variar que eu seja louco... ou esteja querendo atenção...

Por final, sei que se ela realmente quisesse saber de mim, procuraria os meus montes amontoados e espalhados por ai a fora e entenderia, revirando meus restos, tudo que se passa em meu coração."

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Complexo penitenciário.

"Havia amarrado seus pulsos no pé de uma cama de casal e se deixava levar pelos ventos das convenções do ser humano. Todo um potencial de vida foi reprimido e aquela vida ia definhando e definhando sem perspectiva de futuro.
Até que, em sua cabeça, veio a possibilidade de liberdade condicionada. Passou a empenhar seu tempo útil no exercício das coisas que haviam sido reprimidas todo aquele tempo. A liberdade acelerava o veículo da vida e, a pesar de ter o controle da situação, não queria frear aquele impulso.
Todos que estiveram próximos todo aquele tempo passado começaram a ser ignorados um a um. Só havia vida em sua mente.
Perdera a sensibilidade.
Deixara os sentimentos se confundirem.
Queria tudo de uma só vez.

Fica, assim, a expectativa do que será quando for encontrada a chave das algemas."

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Paradoxo.

Por mais que se exerça a caridade, sempre temos a expectativa de retorno do próximo. Igualmente difícil é dar o retorno quando estamos cegos pelas nossas conquistas.

Realmente é muito bom estar a vontade. Igualmente perplexo é deixar seu próximo a vontade quando não se consegue ver além do mundo em que você vive.

Todas as formas de amar valem a pena. Igualmente inverso é o desejo de ser amado ou sentimento de ser, por um minuto, o centro de todos os desejos.

Os piores são os ausentes de coerência. Igualmente injustos os excessivamente racionais.

Belos são os libertos pelo amor. Igualmente insanos são os de mente gerida  pelos deleites pérfidos e corruptíveis desse mundo.


Sem mais palavras, vou traçando uma linha de vida sobre tentativas de viver em simplicidades. Preferindo o gozo das coisas fúteis, não me alegro na hipótese de grande luxo. Acho que sabendo viver com o pouco, o muito não se fará falta. Acostumando-se com a possibilidade do muito virar pouco, aprende-se a gerir o máximo sem ser dependente dele.

Igualmente grandiosos são os atos dos soberbos que acreditam estar sempre com a verdade, ignorando dar ouvidos ao que está ao seu lado. Sempre com suas opiniões bem formadas, não enxergam que a vida é um grande teorema que aponta para a relatividade das coisas. Que querem sempre mais, mas não fazem por onde o ter e sempre acham que são exemplo de alguma coisa de bom ou útil.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Só.

Este final de semana que se passou, estive só em casa. Talvez já tenha comentado quanto ao meu desagrado de estar só ou de vir a estar só, mas especificamente este final de semana, fora o tédio, pude perceber que não é uma coisa tão desagradável assim.

Não fiz muitas coisas. Basicamente aproveitei o ócio. Bacana poder estar só sem ter de dar atenção a alguém ou escutar incomodas coisas que não são necessariamente direcionadas a você, mas estressam volta e meia. Também me agradou ter um dia todo para fazer o que eu queria ou deveria, mas apenas no meu tempo. No tempo de minha vontade.

Talvez meu desejo de viver só tenha raízes em pequenas coisas como poder limpar quando der na telha, encontrar um objeto exatamente no lugar onde deixei minutos antes, lavar quando der vontade, comer quando der na telha...

Me pergunto o por que das coisas não poderem ficar algum tempo largadas fora do lugar que foi determinado para elas. O por que de tantas regras dentro de um ambiente de quatro paredes que deveria ser confortável.

Me pergunto para que tanta regra se Deus criou as coisas a partir do caos. Alias, que caos? Pensando direitinho, nem ele existia! Não existia nada! Nem o "nada"! Logo, penso eu, que Deus criou também o caos e o nada para por como plano de fundo da obra de suas mãos. Obra esta que, em cada passo, a um tudo qualificou como bom.

Na verdade, isso é para quem acredita em Deus. Eu creio e ponho fé nisso, mas fique a vontade para interpretar como quiser.

Não sou avesso a ordem, mas já saturei da ordem dos outros. Um homem que passa dos 18 anos e ainda vive na casa dos pais tem lá seus problemas com isso, como estou tendo...

Após esse gostinho de solidão e privacidade que a muito não tinha, fiquei com desejos ainda maiores de conquistar um patrimônio.

Tristemente será a fortaleza da solitude.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O que me forma?

Sou vaidoso.
Acho justo procurar manter um pingo de cuidado consigo mesmo, mas das coisas que mais me fascinam, certamente as mais interessantes são as possíveis transformações de meu corpo.
Já analisei bastante minhas fotografias de quando novo. Sorte minha ter nascido na era da fotografia colorida, pois toda estranheza de minhas formas anteriores pude contemplar.
Tive cabelos vermelhos apenas no topo da cabeça, pele clara e ausente de pelos, quase que nenhum sinal pelo corpo e vários outros detalhes que uma criança poderia ter de peculiar em si.
Hoje, com meus 182 centímetros de altura, tenho pelos por todo o corpo, vários sinais, ficando calvo no topo da cabeça, cabelos (os que ficaram) pretos e inúmeras variações de peso ao longo de minha juventude.
É muito legal ver as estrias que apareceram em minhas coxas e as rugas de minha testa. Também as rugas dos meus olhos que, ainda discretas, são muito engraçadas.
De certo que elas, as mudanças, não vão parar.
Logo estarei de cabelos brancos, se eles se mantiverem em minha cabeça, surdo, cego, dolorido...
Não me incomodo.
Na verdade, dou graças a Deus pelo favor imerecido da vida e pela vivência obtida ao longo do tempo. Também pela graça de ter a ciência de que as coisas são passageiras... a vida é passageira.

Acho que é assim que sou. Isso que me forma.
O único desejo profundo de mudança que tenho neste momento e poder tirar definitivamente minha barba. Não por vaidade, mas por puro comodismo.
Admiro cada parte do meu corpo. Não tenho desejos de nenhuma mudança drástica.

Agora, toda essa admiração quanto as possibilidades de mudança de meu corpo me fazem perguntar o porque da busca incansável e eterna pela beleza e o que faz com que as pessoas se machuquem tanto em mesas de cirurgia nunca estando satisfeitas com os resultados não naturais de seus corpos. Não vejo nada mais belo que aquilo que acontece naturalmente com cada um. Acho digno saber envelhecer. Nada mais belo e honrado que envelhecer com dignidade.

Para os naturalistas, digo que nada mais natural que saber apreciar a mudança de si mesmo;
Para os narcisistas, digo que lamento por não poder ajudar a reconhecer a beleza do passar do tempo;
Para os religiosos, digo que nada mais louvável que admitir que é uma dádiva divina o reconhecimento da "decadência humana" ou do amadurecer da humildade;
Para os preocupados com a morte, só lamento.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Moribundo

"Pobre rapaz, havia nascido com uma doença congênita que provocava tumores horrendos em seu dorso. Tinha a semelhança de uma sacola de carne colada em suas costas e, de tão desgastante que era sua enfermidade, vivia curvado e todos os seus sentidos eram afetados.
Por milagre, sua visão tinha momentos de clareza e, em sua juventude, pode encontrar o tratamento para seu causo com alguém especial. Alguém que sempre esteve a disposição mas nunca fora tão claramente notado como no bendito momento.
O tratamento foi demorado. De anos.
Sua cirurgia foi muito bem, embora tenha ficado com uma enorme cicatriz no dorso.
Cometeu uma grave falha quando suspendeu seu tratamento pós-operatório. A esplêndida recuperação cessou e seu câncer voltou.
Agora, ironicamente, sua visão não foi afetada. Ele pôde ver todo o processo de degradação de seu corpo, outrora ocultado por sua cegueira."

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pessoa e pessoas.

Fatigado de todos, já não tenho muitos ouvidos para me ouvir reclamar da vida. Parece que os problemas dos outros são sempre maiores que os meus. A parentela me incomoda, colegas de trabalho me saturam, principalmente por conta do papinho gerado pela copa, irmãos, por mais que eu faça força, não me tratam bem e meus amores não andam bem das pernas.
Paro inúmeras vezes para pensar se eu não fui feito especialmente para viver só.
Canalhice de minha parte porque posso afirmar com toda certeza que Deus me ama e me quer. Eu, todavia, tenho caminhado para outros caminhos que tem machucado meus pés.
De qualquer forma, os problemas dos outros vão ser sempre maiores que os meus e não vou encontrar em outra pessoa, senão na de Deus, alguém com sensibilidade suficiente para entender o que sinto em cada momento e acertar em cheio meu desejo para este ou aquele momento vivido.
As pessoas são egoístas.
No trabalho, por exemplo, tem sempre um querendo fazer caridade as minhas custas para mostrar que é bom, que é caridoso, mas é fácil notar nos olhos que nada é feito realmente por mim e sim pelo seu próprio ego. Talvez forma de tentar agradar a Deus e se livrar de alguma culpa, ou para preencher a necessidade que cada um tem de mostrar que é generoso.

Já que não tenho quem me ouça, acho que hoje vou querer apenas um colo.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

J'adore cette chanson!

F Comme Femme

(F como Feminina)

Elle est éclose un beau matin
(Ela desabrochou numa bela manhã)
Au jardin triste de mon cœur
(No jardim triste de meu coração.)
Elle avait les yeux du destin
(Trazia os olhos do destino,)
Ressemblait-elle à mon bonheur ?
(Assemelhava-se a minha felicidade?)
Oh, ressemblait-elle à mon âme ?
(Oh, ela se parecia com minha alma?)
Je l'ai cueillie, elle était femme
(Eu a colhi, ela era mulher,)
Femme avec un F rose, F comme fleur
(Feminina com um "f" rosa, F como flor.)

Elle a changé mon univers
(Ela transformou meu universo,)
Ma vie en fut toute enchantée
(Encantou toda a minha vida,)
La poésie chantait dans l'air
(A poesia cantava no ar,)
J'avais une maison de poupée
(Eu tinha uma casa de bonecas.)
Et dans mon cœur brûlait ma flamme
(E em meu coração ardia minha chama,)
Tout était beau, tout était femme
(Tudo era belo, tudo era mulher, feminina)
Femme avec un F magique, F comme fée
(Feminina com um "f" mágico, "f" como fada.)

Elle m'enchaînait cent fois par jour
(Ela encantava-me cem vezes por dia)
Au doux poteau de sa tendresse
(Com o doce arrimo de sua ternura.)
Mes chaînes étaient tressées d'amour
(Minhas cadeias estavam trançadas pelo amor,)
J'étais martyre de ses caresses
(Eu era mártir de suas carícias.)
J'étais heureux, étais-je infâme ?
(Eu era feliz... e seria eu um infame?)
Mais je l'aimais, elle était femme
(Mas eu a amava, ela era mulher.)

Un jour l'oiseau timide et frêle
(Um dia, o pássaro tímido e débil)
Vint me parler de liberté
(Veio falar-me de liberdade.)
Elle lui arracha les ailes
(Ela arrancou-lhe as asas,)
L'oiseau mourut avec l'été
(O pássaro morreu com o verão.)
Et ce jour-là ce fut le drame
(Naquele dia fez-se o drama)
Et malgré tout elle était femme
(E, apesar de tudo, ela era mulher,)
Femme avec un F tout gris, fatalité
(Feminina com um "f" todo cinzento, de fatalidade.)

À l'heure de la vérité
(Na hora da verdade)
Il y avait une femme et un enfant
(Havia uma mulher e uma criança,)
Cet enfant que j'étais resté
(Aquele menino em que eu me convertera)
Contre la vie, contre le temps
(Contra a vida, contra o tempo.)
Je me suis blotti dans mon âme
(Estou encolhido dentro de minha alma)
Et j'ai compris qu'elle était femme
(E compreendi que ela era mulher.)
Mais femme avec un F aîlé, foutre le camp
(Mas feminina com um "F" maduro, como uma fruta do campo)

domingo, 23 de maio de 2010

Extremos.

A vaidade é, definitivamente, um dos principais males da humanidade. Me satura ver no ser humano a excessiva busca por beleza e juventude, fugindo do rumo natural das coisas, com a crença de que algum dia, por si mesmo, poderá vencer o invencível: A morte.
Pode se ver por esse mundão a fora que personalidades como o falecido Michael Jackson, a construída Angela Bismarch e inúmeros outros cidadãos do mundo, que a beleza, ainda que seja de um ponto de vista diferente do convencional, é absurdamente procurada e, até mesmo, construída com cada vez mais exageros, sem levar em conta a importância de se envelhecer com dignidade.
Daqui a algum tempo, como hoje, ainda que imperfeito, mas possível, será natural se ver pessoas em velório exclamando: - Nossa! Como o rosto de sua filha era bonito! Você se incomodaria de doa-lo para que eu faça um transplante?
Acho que nesse ponto seria interessante comentar sobre os extremos em nossas vidas e suas implicações e reais necessidades para uma vida minimamente sadia.
Eu tenho para mim, com absoluta certeza, que não existe preocupação com o bem estar dos indivíduos da parte dos cientistas, mas sim a preocupação com status em seu meio. Pelo menos não acredito que estes cientistas a lá "Drº Frankenstein" de hoje queiram o bem da humanidade.
Agora, admito que, para alguém que se alimenta e respira na base de sonda e que sofre as dores da alma por conta de terceiros, é uma questão pavorosa mas de extrema importância para um bem viver. De maneira nenhuma vejo como uma questão de vaidade.
Vamos convir que um transplante para esses fins é muito diferente de uma abdominoplastia, onde a maior procura pela cirurgia é de pessoas com uma boa condição financeira e que estão dispostas a pagar, no mínimo, 5 mil Reais para cortar um pedaço da barriga, apenas porque não conseguem fechar a boca e passar de uma a duas ínfimas horas de seu dia de soberba e vaidade em uma academia.
Para mim, cirurgias plásticas estéticas deveriam ser extremamente mais caras para compensar a injustiça com o cidadão mais pobre e que vai passar a vida gastando com remédios para não ter o seu coração, rim ou rosto rejeitado pelo organismo.
Ainda a pouco tempo, vi em um programa o caso de um jovem fissurado por pearcing e tatuagens e que havia rasgado a orelha com um alargador. Sua intenção com a reconstrução da orelha era poder colocar outro alargador para ter um furo maior que o anterior.
Muito primitivo para mim, mas é um ótimo exemplo de extremismo no que diz respeito a vaidade. No Guinness não faltam exemplos bizarros a esse respeito.
Tento receber essas questões com o mínimo possível de estranheza, mas me indago se o individuo não acaba abrindo mão daquela característica que foi formada com ele enquanto pessoa simples, mas ímpar, para se tornar uma criação imperfeita, sem direito a retorno a condição inicial e que o torna igual aos outros na medida que cada vez mais as pessoas se igualam procurando ser diferentes.
Detalhe: tudo isso na base de muita dor.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Hospedeiro da tristeza.

Acho que a tristeza e um grande galpão escuro e vazio, afiliada da Solidão S.A., cercada de grandes pormenores que se enraizam em suas paredes fixando-a em seu hospedeiro.
Mais do que isso, ela é o grande incinerador da força de vontade a qual deveria, em minha opinião, andar a quilômetros dela, e, também, a moléstia do bem querer quando este tem por amiga a saudade.
Ela costuma, ainda, invadir certas casas. Se adentrou na sua, por favor, trate de convidá-la a sair ou vais precisar de muitos antidepressivos para lhe contar histórias durante as madrugadas.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Castelos de areia.

Algumas vezes temos boas intenções. Não falta boa vontade para isso ou aquilo;


Mas, embora existam boas intenções, nada é gerado com perfeição pelas nossas mãos;


Por vezes a beleza salta aos olhos, tendo uma base sobre fina areia que a onda leva;


Por vezes é ofuscado pelo plano de fundo, prova incontestável de que alguém já fez algo melhor;


Por vezes, ainda com mais rigor, tal qual aconteceu com o Colosso de Rodes ou o templo de Ártemis, somem do mapa;


É como diz o ditado: De boas intenções (entende-se também por boas obras) o inferno está cheio.

sábado, 15 de maio de 2010

Histórias soltas (1)


Em minha adolescência, conheci uma moça que havia me deixado completamente apaixonado. Baixinha, de cabelos encaracolados e compridos, bastante decidida e muito diferente de qualquer moda que era ditada naquela época e que ainda se dita hoje. Caramba! Como fiquei envolvido!
Eu não tive o menor "jeito" para me dar com a situação. Passava os dias pensando e encantado. Criei uma ternura muito grande e que só crescia nos encontros para estudar e desenvolver trabalhos corriqueiros.

Em minha inocência, descobri uma forma maravilhosamente cara de agrada-la. Como era intolerante ao açúcar que nos mortais consumimos, varias vezes a presenteei com chocolates dietéticos, quando, em determinada data comemorativa católica, cometi a gafe de presentea-la com os benditos chocolates onde, tempos depois, descobri que os tais poderiam não ter sido bem recebidos...

Por final, na vergonha e no não saber, acabei me declarando por bilhete. Atitude mais ridícula que já tive em toda minha vida. Mas como diria Alvaro, "Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.".

O resultado... o resto da história... previsível. Porem, posso dizer que hoje vejo com bons olhos. Ao menos, muito melhores olhos que os que eu, algum dia, já tive em relação a isso.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A cara da embalagem.

Eu ODEIO rótulos! Minha vida está cercada deles. A todo tempo vejo pessoas rotulando e sendo rotuladas e tenho me chateado cada vez mais com essa condição medíocre implementada na vida do cidadão do mundo.

Onde eu trabalho, as coisas são gritantes, mas tenho a maestria de entender que as pessoas daquele lugar são fúteis e inúteis a ponto de reconhecer e descartar esse comportamento. Difícil é receber esse tipo de comportamento no dia-a-dia. A exemplo do curso que faço onde sou considerado “O Amigo do Chefe” e sou “beneficiado”, volta e meia, por esta condição. Não gostaria de que este meu camarada, um dos sócios do curso, viesse a saber disso, mas duvido muito que ele leia minhas postagens nesse endereço virtual.

          Fico extremamente incomodado com essa idéia de que as pessoas me tratam bem ou se aproximam pelo fato de eu ser amigo de fulano ou por ter cargo X em determinada empresa. Ainda comentando sobre meu local de trabalho, me foi dado o cargo de supervisor e, volta e meia, sou chamado, carinhosamente, de “chefinho”. Nada me desperta mais ódio! Principalmente porque tenho que manter uma certa postura em relação a isso.

          Definitivamente, nem mesmo pulso para cargo de coordenação e chefia  tenho eu...

          Freqüentemente minha “chefa” me traz trabalhos em que ela faz questão de entonar “É de fulano, secretário do presidente.”. Não me faz diferença. Não faria se fosse para o próprio presidente.

          Alem desses rótulos mais “cultos”, por assim dizer, temos, também, os pejorativos. Os tão engraçados e difamadores apelidos que cercam nossas vidas desde nossa infância, podendo ser dissipados com o tempo ou deixar marcas profundamente doloridas na vida de unzinho desses por ai.

          Tenho profundo desejo de, algum dia, manter um circulo social com pessoas que gostem de mim simplesmente por eu ser eu, independente do meu trabalho, ou de meus contatos “influentes”, ou daquilo que eu possa representar para estes ou para qualquer outro.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ele excede!



















Incrivel como a criação, sendo vista como obra de Deus, mesmo tendo sido executada sem nenhum motivo compreencivel aos nossos corações, já que Ele não precisava de tudo aquilo que sua sapiência e caridade gerou, é perfeita em todos os ângulos e aspectos que se possa analisar.

Não só perfeita como também excedente em sua perfeição.

Todas as peças que constituem o universo se encaixam sublimemente;
Mesmo sem a nescecidade desta criação e mesmo com a desobrigação de faze-lo, Ele o fez com o maior dos cuidados e capricho exaltando sua obra;
Não poupou em amor e beleza naquilo que gerou, ainda que sem propósito aparente...

Em todas as coisas, Ele excede em perfeição.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Lamentos de bebado apaixonado.

"...Não sei porque deveras me esquecestes. Fico recauchutando meus pensamentos a fim de limar as culpas que imagino ter, como comentei, mas pesa a digestão do fato ainda corrente. Ontem, após o banho, ainda tencionado pelo dia de sexta, lembrei de quando me estimulavas as retinas com suntuoso cruzar de pernas, discreto como o andar do lince encurralando a presa.
Por que para o limbo foram-se as noites de braços e abraços aconchegantes como cachecóis em dias frios?
Tenho para mim que realmente fizeste um escambo desigual.
Quem me fez juiz para questionar, proferir sentença condenatória ou diferençar sua atitude?
Porem, por alguns momentos insanos, cri que haveria possibilidade de uma troca adulta em outra esfera de convenções dentro de nossa tribo comum.
Hoje, outras damas me aparecem cercadas de seus despudores e, ousadamente, lançam seus lenços de seda por sobre o chão e suas vergonhas por sobre vielas e becos sem nenhum constrangimento, a fim de adicionarem meu nome em alguma de suas longas listas de degustações.
Vou prescindindo...
Quem sabe algum dia me apareça alguma guria com os seus mesmos traços altivos de fera em alactamento e com a mesma beleza de ave da Cruz do Norte..."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Direto e sem metáforas.

Eu gostaria de não ser tão são para ter a oportunidade de surtar volta e meia. Já faz tempo que reclamo da falta de um espaço meu em casa. Em casa de meus pais, na verdade. Se estou no banho, não posso banhar-me de porta fechada. frequentemente o banheiro e invadido e, pela manhã, normalmente no mesmo horário, estou eu a tomar banho e minha mãe a evacuar, deixando-me com o conforto da fragrância de dejetos de alguém que toma remédios para pressão alta e para controle da diabetes.
Divido o quarto com meus irmãos. Só esse fato já me é de chorar, mas como complemento, todas as desvantagens disso são mais pesadas quando se fala de mim. Quando dormíamos em beliches, minha cama ficava no meio do quarto e servia de sofá para meus irmãos e para quem chegasse de visita. O resultado foi que meu colchão me incomodava todas as noites.
Para resolver o caso, minha mãe nos presenteou com camas do tipo "box"... quer dizer, presenteou a meus irmãos com as tais camas. Duas camas...
Para mim sobrou uma cama dura das de puxar de debaixo de uma das outras. Realmente ninguém mais usa minha cama como sofá. Agora não culpo mais os outros por dormir mau. Culpo a cama.
Meu computador fica na sala. Qualquer conversa mais particular fica exposta à quem estiver na sala. Fone de ouvido a todo tempo para qualquer atividade com o PC.
Sinto, algumas vezes que não posso sair de casa de modo tranquilo. Se saio de mochila, por algum motivo qualquer, amada mãe me olha de cara feia e afirma "não vai voltar hoje!", se vou na esquina por qualquer motivo, ouço um "vai fazer o que na rua?". Qualquer coisa que faça fora que não seja ir ao trabalho ou ao curso, recebe um questionamento que não me parece mais qualquer sinal de preocupação e sim de regulação incisiva.
Não posso receber visitas em casa.
Se saio e digo que vou sair com um amigo, vem um e me fala que são muito estranhos esses meus amigos que ninguém conhece.
Na verdade, são projetos de amigos na maioria das vezes. Justamente porque a muito tempo que desaprendi a fazer qualquer tipo de amizade e a desenvolver qualquer tipo de conversa interessante por mais que 20 minutos.
Namoradas, então, nem se fala!

Morar com minha mãe tem lá suas vantagens. Faço justiça dizendo e reconhecendo que tenho tudo que ela pode fazer por mim, mas no seu lado ruim, hoje não sei cuidar de muitas coisas de minha própria vida, como, por exemplo, controlar meu dinheiro.
Acho que morando só, eu ganharia muito mais responsabilidade com isso e com inúmeras outras coisas na vida. Saberia remir melhor meu tempo, aprenderia a lavar minhas próprias cuecas (nem isso eu faço)...

Hoje estou no grande dilema de minha vida. Ou estudar e construir uma carreira, correndo o risco de passar a vida toda trabalhando sem o devido descanso, ou juntar um dinheiro na marra e fugir para um patrimônio meu, me matando de trabalhar por toda a vida sem o devido descanso.

Alguém tem uma terceira sugestão melhorzinha?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Erros da vida. (1)

Sem duvida alguma, a verdade tem um peso de extrema importância na vida do homem. A verdade e a clareza nos fatos da vida. Quando não se tem segredos e se usa de verdade no seu cotidiano, todos os frutos de suas atitudes, ainda que falhos, são compensados pela “carta de credito” do comportamento reto.
Triste ver que o homem tem o seu coração, já desde o ventre, inclinado para o erro da omissão e da mentira a fim de se beneficiar de alguma coisa ou tentar se defender de seus problemas do cotidiano.
Eu mesmo uso dessa pratica. Mas gostaria de colocar meu sofrimento em exercitar uma atitude correta e “pagar para ver” o resultado de procurar uma vida o mais clara possível. É muito complicado, mas muito mais gratificante e acolhedor o fato de saber que não devo nada a ninguém.


A pregação mundana de hoje é essa: para que expor o seu erro se existe a possibilidade de deixá-lo cair no mar do esquecimento?
Constatável em todo o tipo de novela que seja exibida, um mocinho ou mocinha tem lá seus segredos e omite até o final da trama, onde, após um desentendimento, tudo fica resolvido e todo o sofrimento causado pela mentira ou pela omissão é perdoado deixando tudo “na boa”.
Outro causo triste é a desculpa da “boa mentira”. Bancar uma personalidade que não é sua ou ocultar um crime em beneficio de outro.
                                                  
BURRICE!

Não existe segredo contado ao pé do ouvido que não seja, hora dessas, proclamado dos telhados das casas! Ao final de tudo, nos apenas acumulamos o poder da omissão e da displicência transformando toda aquela questão em uma bomba de proporções cada vez maiores.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Romance pós-moderno.

"...ela tinha usado um subterfúgio em um site de relacionamentos para ser "avisada" se seu amado tivesse desperto um mesmo interesse afetivo por ela. Interessante foi que não demorou muito para ter a confirmação daquilo que a timidez não permitiu perguntar face-a-face.
Depois disso, longos diálogos virtuais percorreram um tempo infinito em dias até que, em um dia chuvoso, eles acabaram se encontrando de modo mais intimo e descobrindo que todo o sentimento, que aparentemente tinham, fora atrofiado pela prancha de chaves do computador pessoal.
Ficou mais interessante, para o casal, manter um relacionamento virtual, onde sempre tiveram mais assunto..."


segunda-feira, 29 de março de 2010

Filho de Hitler Vs Titia Deslumbrada

Lembro-me de uma época em que eu tinha uma vida simples e não dava muita importância as coisas ao meu redor quando elas não falavam de rotinas pitorescas de qualquer mancebinho morador da Baixada Fluminense.
Hoje me apego pensando se estas mesmas coisas que sempre tive ao meu redor, mas não me dava a perceber, são ideais para a formação de meus futuros filhos.
Em todos os campos da vida, em minhas reflexões diárias sobre o certo e o errado, vejo uma grande acepção destrutiva de homem para homem e de individuo para individuo onde tenho como exemplo mais recente a chata polêmica de classes apresentada no horário "nobre" da TV brasileira no programa dos grandes irmãos.
Alias, de irmãos não tem nada!

Acho uma coisa tão incomoda essa discussão sobre personalidades de candidatos a prêmio em "Reality Shows" que chego a ficar com ânsias de vômito. Para começar, porque o grande formador exibidor... Porque um dos grandes formadores-exibidores de opiniões do momento no país, o Big Brother Brasil, é um ótimo exemplo de programa para quem não tem mais o que recorrer para preencher a cabeça de um mínimo de intelecto (ou DESintelecto se preferir).

Em cima disso, como é provável se achar facilmente pela mídia ai a fora, ainda referindo-me ao bendito programa, é fácil de ver o quanto a hipocrisia televisiva mostra a capacidade de expor de si uma imagem de grande conservadora da moral e dos bons costumes e do padrão elogiado de programação, mas sutilmente se molda aquilo que diz reprovar em termos de "qualidade de conteúdo".

Vai ver a partir desse ponto de vista a criação de um programa altamente "socializador", que procura preencher suas cotas exatamente igual ao que o governo faz com esses programinhas sociais para dar leite em pó para a criancinha de nariz escorrendo e um maldito canudo ao pobre pretinho que não tem condições de passar em um concurso para uma maldita faculdade publica.

Por fim, exponho o impasse entre a classe gay e a pseudo-nazista, ainda falando do bendito programa. Com certeza essas coisas dão audiência... Ainda mais agora que se descobriu que 1,5 milhão de Reais causam um alvoroço em disputas de sobrevivência à intolerável diferença.
De um lado, o povo que faz passeata a favor da liberdade e dos direitos iguais (venerável), mas que, em cima disso, também é medíocre e não sabe se dar o respeito que NÃO merece. Justamente porque não sabe que para ser respeitado, não só deve ser aceito a si e a seus limites pelos outros, mas também respeitar o limite do próximo.
Do outro lado, a classe em defesa do conservadorismo. O povo que acha que lugar de mulher é em casa como doméstica e que o individuo que não sabe coçar o saco, cuspir no chão e arrotar em mesa de almoço sem por a mão na boca deve morrer na base da chibata.

Minha cabeça trabalha tanto em cima dessas questões que ao final de um dia fico exaurido.
Sou muito do simples.
O que tenho eu com o fato do camaradinha fazer isso ou aquilo? Qual é a dificuldade no fato de fulano ser preto ou lilás?
As pessoas hoje são um comportamento, uma característica ou uma classe social.
O afro-descendente, o gay (um amigo meu prefere homoafetivo),o idoso, o proletário, o favelado, o flagelado, a mulher (que não é mais um termo para gênero e sim para um grupo)...

Esse último é o mais incoerente... Falo isso sem nenhuma intenção de ser machista! Mas se vê claramente um conjunto de pessoas que luta por igualdade e ainda se apega a coisas machistas como o cavalheirismo, onde o pobre e cansado trabalhador (como ela muitas vezes também é) tem de dar acento no ônibus ou lugar na fila do mercado por mera "delicadeza". Delicadeza esta que o homem contemporâneo não tem mais, tornando o bendito cavalheirismo uma mentira comportamental. Uma hipocrisia.

Hoje, as pessoas deixam de ser indivíduos únicos, cada um com seu "Q" de especial, para serem uma classe onde todo o grupo é generalizado em características em que a mais sobressalente é a mais destrutiva e pejorativa.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Desejo de liberdade.

Percebo claramente que em todas as coisas que me despertam interesse, existe uma ligação com os desejos de liberdade em meu coração. Vontade de aprender a andar de bicicleta, vontade de aprender capoeira, vontade de um espaço meu, vontade de fazer as coisas para mim, mas no momento em que me der na telha...

São muitas vontades!

Mas convenhamos que a vida do homem é movida por vontades. É o desejo profuso (adoro esta palavra) de poder. Simplesmente poder.
Tem muito a ver com liberdade isso tudo em nossas vidas. O porem da minha vida é que eu não anseio exatamente esta sensação de poder e sim a de viver. E viver com serenidade. Com LIBERDADE.
É o PODER VIVER ou o PODEROSO VIVER.

Da vontade de ir brincando com as derivações destas mágicas palavras. Vou deixar para outra postagem...

De qualquer forma, existe uma ligação entre estes mesmos termos nos dias em que vivemos. Outros campos da filosofia religiosa do ser humano poderiam facilmente desvincular esse elo entre poder e viver. Sendo honesto até comigo mesmo, é esse termo de ligação com Deus que eu almejo para minha vida. Me abdicando do PODER para possuir o VIVER...

Sou medíocre a milésima potência para conseguir esse estado de graça, mas que sejam dadas glórias a Deus por toda a impotência na vida do ser humano.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Uma música que eu amo para sua reflexão:


(Você tem que ser)

Listen as your day unfolds
(ouça como seus dias se explicam)
Challenge what the future holds
(Desafie o que o futuro mostra)
Try and keep your head up to the sky
(Tente e mantenha sua cabeça erguida)
Lovers, they may cause you tears
(Amantes, eles podem te causar lágimas)
Go ahead release your fears
(Vá em frente, liberte os seus medos) 
Stand up and be counted
(Levante e se dê valor) 
Don't be ashamed to cry
(Não fique envergonhado em chorar)

You gotta be...
(você tem que ser)
You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
(você tem que ser mau, você tem que ser corajoso, você tem que ser mais sábio)
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
(você tem que ser duro, você tem que ser valente, você tem que ser mais forte)
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
(você tem que ser descolado, você tem que ser calmo, você tem que aguentar firme)
All I know, all I know, love will save the day
(Tudo que eu sei, tudo que eu sei, é que o amor vai salvar o dia)
yea yea...

Hear what your mother said
(ouça o que sua mae disse)
Read the books your father read
(leia os livros que seu pai leu)
Try to solve the puzzles in your own sweet time
(tente solucionar os quebra cabeças no seu proprio tempo)
Some may have more cash than you
(alguns terão mais dinheiro que você)
Others take a different view
(outros terão outro ponto de vista)
My oh my, yea, eh, ee
(meu oh meu. yea eh ee)

You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
(você tem que ser mau, você tem que ser corajoso, você tem que ser mais sábio)
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
(você tem que ser duro, você tem que ser valente, você tem que ser mais forte)
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
(você tem que ser descolado, você tem que ser calmo, você tem que aguentar firme)
All I know, all I know, love will save the day
(Tudo que eu sei, tudo que eu sei, é que o amor vai salvar o dia)

Time ask no questions, it goes on without you
(o tempo não faz perguntas, ele continua sem você)
Leaving you behind if you can't stand the pace
(deixando você pra trás se você não conseguir manter o passo)
The world keeps on spinning
(o mundo continua girando)
can't stop it, if you tried to
(você não o parará, se você tentar)
This best part is danger staring you in the face
(essa melhor parte é o perigo te encarando de frente)
(wo0o0o)

Listen as your day unfolds
(ouça como seus dias se explicam)
Challenge what the future holds
(Desafie o que o futuro mostra)
Try and keep your head up to the sky
(Tente e mantenha sua cabeça erguida)
Lovers, they may cause you tears
(Amantes, eles podem te causar lágimas)
Go ahead release your fears
(Vá em frente, liberte os seus medos) 
Stand up and be counted
(Levante e se dê valor) 
Don't be ashamed to cry
(Não fique envergonhado em chorar)

You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
(você tem que ser mau, você tem que ser corajoso, você tem que ser mais sábio)
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
(você tem que ser duro, você tem que ser valente, você tem que ser mais forte)
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
(você tem que ser descolado, você tem que ser calmo, você tem que aguentar firme)
All I know, all I know, love will save the day
(Tudo que eu sei, tudo que eu sei, é que o amor vai salvar o dia)
yea yea, YEA!

You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
(você tem que ser mau, você tem que ser corajoso, você tem que ser mais sábio)
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
(você tem que ser duro, você tem que ser valente, você tem que ser mais forte)
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
(você tem que ser descolado, você tem que ser calmo, você tem que aguentar firme)
All I know, all I know, love will save the day
(Tudo que eu sei, tudo que eu sei, é que o amor vai salvar o dia)
yea yea...

Got to be bold
(tem que ser corajoso) 
Got to be bad
(tem que ser mau)
Got to be wise
(tem que ser sábio)
Do what others say
(Faça o que os outros dizem)
Got to be hard
(tem que ser duro)
Not too too hard
(não muito muito duro)
All I know is love will save the day
(tudo que eu sei é que o amor vai salvar o dia)