sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Esqueça.

Prova do ENEM
Brasil Game Show
Gláuce Lucia
"Me desculpe, mas esse eu não quero ir ver não..."
Homem de ocupações
Verdade imutável
"Pensei em fazê-lo, mas achei muito caro..."
Ainda assim não teria tempo
"Você deveria ter sido mais direto!"
"Você não acha melhor..."
"Não é você o tão bem resolvido?"
Distancia irreflexiva
Diferenças não transpostas

Solidão
Solidão
Consolador e solidão

Solidão
Solidão
Solitário e solidão

Sensação de posse
Sensação de perda
Tempo vão
Tempo vão
Tempo vão

domingo, 18 de setembro de 2011

entitled

"Tudo que estou querendo nesse momento é algum contato mais estreito que essa banda larga."

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ao natural.

Pessoas e pessoas.
De todas, as que mais me incomodam são as que me constrangem com sua "educação obrigada" ou sua "simpatia por dever social ou profissional". Meio idiota, mesquinho e até, talvez, egoísta de minha parte querer chamar a atenção do próximo para suprir minhas carências, mas acho que as pessoas não precisam ser totalmente a parte umas das outras.
Isso não as torna más, mas sei lá...
Faço um comparativo usando essas mulheres de minha vida. Todas igualmente adoráveis e extremamente diferentes e cada uma com seu comportamento peculiar e atraente: umas por saberem manter a distancia, outras por saberem chamar para perto.
Ainda prefiro as que são naturalmente simpáticas, mas admito a coerência das quem mantem as coisas bem limitadas em suas esferas sociais. Lamentavelmente admito.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mais vaidades.

          Matuto com frequência sobre as pessoas e seus comportamentos. Tenho procurado me por em seus lugares e imaginar o que poderia estar passando naquela cabeça em momento “X”, quando ela cometeu tal insanidade ou vomitou tal ofensa. Parece que hoje, as pessoas se preocupam cada vez mais em chamar a atenção para si de alguma forma e usam das mais diversificadas maneiras para isso.
          Talvez em uma tentativa de remediar a solidão que se vive acompanhado, onde, por mais que se tenham pessoas ao redor, nunca se preenche o vazio de seu intimo.
          Muito comum ver em redes sociais as pessoas colocarem frases de “efeito” para expressar algum sentimento ou para que, simplesmente, as pessoas as questionem o por quê aquilo foi escrito. Ou, ainda, para mostrar que possuem algum tipo de status, alcançaram algum objetivo, ganharam alguma coisa que é melhor que a coisa de algum outro...
          Em sites que promovem relações mais intimas, é fácil de se achar coisa do tipo “Encerrando o perfil! Já achei o que queria!”, ou “Não tenho pressa, não me achei no lixo”, mas estas pessoas estão lá meses e meses a fio e não param com suas buscas por companhia.
          Engraçado observar que em muitos desses casos, ainda por cima, as pessoas nunca encontram o que querem simplesmente porque escolhem demais e não dão chance as oportunidades por pura vaidade.

          Também vejo por ai a fora comportamentos divergentes morando dentro da mesma cabeça.
          Exemplo bacana que acredito que posso colocar de maneira construtiva e sem atingir alguém com palavras chatas é o de um de meus irmãos para comigo: Recentemente me “boicotou” com uma de suas pretendentes e, não sei exatamente como e em qual intensidade, provavelmente falou o que eu não gostaria que ele falasse do modo em que imagino que tenha falado. É certo que tentou “eliminar a concorrência” para ganhar a rapariga.
          Por outro lado, nossa relação tem sido maravilhosa e, de uns tempos para cá, posso até arriscar a dizer que de muita parceria.

          Hoje pela manha me peguei em uma auto-análise sobre meus comportamentos que vão de encontro a estes outros tão comuns. Embora a lassa cabeça pese enquanto penso, me serve para ver meu próprio “eu” lutando por um espaço de notoriedade ou acolhimento.
          No trajeto para o trabalho, após um engarrafamento de uma hora, e lutando por um acento à sombra, quando finalmente confortável, uma moça de ancas largas (uma gorda), sentou-se ao meu lado me espremendo contra a lateral do ônibus. Naturalmente atraio esse tipo de gente e fico em um ódio mortal por não poder fazer nada alem de mudar de lugar.
          São estes momentos que me fazem começar a resmungar silenciosamente comigo e me fazem pesar as coisas que acontecem a minha volta e o por quê de aquilo me gerar tamanho incomodo.
          Claro que eu estava desconfortável, mas o incomodo maior era na alma. Depois de passar quase uma hora em pé, em um calor horrendo e com as pernas reclamando de dores, quando, em fim, consegui um lugar legal, alguém me rouba o conforto.
          Por alguns minutos praguejei. E ainda maquinei o que poderia dizer se ela puxasse assunto por um remoto acaso.
          Minha cabeça lassa, após muito mastigar aquilo tudo, cedeu. Pus a pensar no que tal criança passava por ser um pouco mais avantajada, o quão mal educado eu seria em levantar do banco, como eu estaria me sentindo no lugar dela...

          O meu próprio comportamento me assusta algumas vezes. No geral, minha cabeça é imprevisível para mim mesmo. Mas tenho procurado compreender as outras pessoas e as coisas que nelas me afligem de modo que eu possa compreender também a mim mesmo.

          A única coisa que eu sei é que, a pesar do homem ser carente e solitário, seu espírito, em um modo geral, é mau e egoísta.
          Sentimentos contraditórios dentro de um ser. Talvez isso que o torne maravilhoso, mas seu fim é sempre triste.

          Todos morremos. Não há honra na morte.
          Acho que é ali, na morte, que toda a carência e egoísmo que geraram a necessidade de chamar a atenção para si, se encerram. Na afirmação de que toda a vaidade foi em vão.