domingo, 22 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

À que nós temos direitos?

O mundo tem marchado em passos cada vez mais rápidos para a estruturação de sociedades onde a base é o "direito humano".

Tenho uma visão sobre isso de que a cada dia, a sociedade se afasta mais e mais daquela velha e tropilha história de ser bom para o próximo, cultivar humildade, praticar o desapego...

O interesse de hoje é o ego, o umbigo próprio.

Acho muito justo o homem poder gozar do seu trabalho e do fruto de seu suor, mas até onde isso garante uma vida sadia?

Pode-se ver que as pessoas lutam e lutam pelos seus ideais, combatem pelos seus direitos e trabalham pelo próprio bem estar chegando, contudo, ao final da vida sem ter gozado de, ao menos, um décimo de tudo aquilo pelo qual tanto lutou.

Nesse ponto, sou muito mais com os medíocres, que levam suas vidas medíocres, com rotinas medíocres, que tomam um café da manhã medíocre antes de ir para o medíocre trabalho e aguardar o intervalo do medíocre almoço para comprar um não tão medíocre presente para seus filhos (os filhos sempre pesam mais nas vidas de alguns de nós). Medíocres dias, porem, vividos e vívidos dias.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Voltei a me pegar pensando em o que realmente vale a pena em relação a investir em pessoas.
Relacionamentos vem e vão, isso é certeza. Sejam amigos, sejam amores, de um tudo a vida leva e traz.
Saber se vale a pena ou não, só após correr o duro risco de abrir feridas no músculo pulsante de dentro do tórax.
Hoje estou em uma relação ambígua com o tal "músculo" no que diz respeito ao meu ego. Com plena ciência de que sou desejado, com absoluta certeza de que tenho sido cobiçado...
Me sinto o rei da cocada preta, mas que tem alergia a coco e derivados...
Não é o melhor termo para descrever o momento. Estou confiante em relação a mim e, ainda assim, chateado pelo fato de saber que as coisas seguem por uma estrada que tem sua divisão logo a frente (um dos caminhos é desastroso).
Também me incomodou o saber que gerei certos sentimentos em terceiros que não tenho a mínima vontade de corresponder da maneira que estes gostariam que eu correspondesse.
Pior o saber que estes não tem coragem de "dar a volta por cima" e manter um dialogo maduro como sempre  pôde ocorrer e como sempre pôde ser levado.
Não gosto da idéia de que certamente sou causador de dores em vidas alheias. Não queria também me sentir responsável como tenho me sentido. Mas é de mim.
Só peço por favor que não permita o afastamento por não saber lhe dar com os sentimentos.

De certo que o incomodo maior é esse: não serei correspondido e nem poderei corresponder da maneira desejada.

Será que é isso mesmo?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vida, vida...

Interessante imaginar que hoje em dia o erro entra pelos telhados e janelas de nossas casas...