Terceira idade.

Tenho dó daquelas senhorinhas de idade que, na hora do rush, saem dos shoppings centeres com suas sacolas de compras e entram em ônibus lotados sem terem onde sentarem.

Não fossem meus problemas de coluna, daria assento a estas sempre que possivel...

Coração marcado. (2)

Tem quem diga que eu sou interesseiro. Recentemente alguém falou que rejeitei porque não tinha condições financeiras para ficar comigo, mas em que isso me agrega?

Na verdade, nada me agrada mais que ver alguém bem, independente se pude ou não colaborar com isso e independente se haverá um retorno ou não. E não me importo em tirar do meu bolso por alguém que eu julgue que mereça ou não de alguma forma...

Aluguel fiado.

Fico em uma angustia muito grande quando me pego pensando na dificuldade que as pessoas tem de procurar a lógica das coisas.

A partir desse desabafo, indago uma característica muito cruel do ser humano: a competência para a ingratidão.

Não me abstenho dessa culpa, mas reconheço que dói mais ver nos outros esse meu "quase" defeito.

As frases parecem desconexas? Nem tanto...

O que eu gostaria mesmo de comentar é que sou do tipo de pessoa que procura fazer por onde os outros possam contar comigo, mas reconheço que nessas circunstancias, tenho atraído alguns que não estão muito interessados em nada alem do próprio ego.

Acredito que todos ganhariam mais se recorressem a manuais que me tirar o sossego por conta de coisas tão bobas quanto justificar um texto em um editor eletrônico, por exemplo.

Coração marcado. (1)

Percebo em mim mesmo que gosto de marcar as pessoas.

Me é importante que, ainda que sem reciprocidade, as pessoas me tenham marcado em seus interiores.

Me sinto menos vazio.

Me esvazio de mim mesmo.

Na verdade, tudo que sei é que não da para explicar.

Bom é ser lembrado... Melhor é saber se fazer lembrar.

As crianças do Brasil.

Cartaz do filme "A Órfã"

Eu havia comentado com minha prima "N", a algum tempo atrás, em um post de seu blog, sobre a redução da maioridade penal no Brasil.

Os assuntos que a amada aborda em seu blog, geralmente não estão dentro do meu entendimento e interesse geral, apesar de procurar estar sempre acompanhando pela utilidade da informação que ela gera.

Voltando ao assunto: hoje me lembrei dessa postagem após ler mais uma notícia das muitas que envolvem o tema.

A manchete era - Menor é suspeito de afogar bebê da namorada em balde -.

Não estou a fim de dissertar uma longa opinião sobre o assunto como fiz no comentário para minha amada, mas vou deixar alguns link's para a reflexão dos que, por ventura, vierem a ler essa postagem:

Preso por morte de jovem em show já tentou matar o tio

Onda de assaltos na Região Metropolitana e litoral norte (Salvador)

Preso homem que matou namorada para vingar assassinato da ex-mulher

Menor apreendido acusado de matar comerciante

Advogado que teve filha assassinada defende emancipação de menor autor de crime hediondo

Menor apreendido acusado de matar comerciante

Crimes praticados por menores de 18 anos têm acontecido mais cedo ...

Menor de 12 anos é apreendido após tentativa de homicídio

Armeiro da bandidagem é enjaulado

Ainda poderia colocar dois casos que, para mim, foram o cumulo da desculpa esfarrapada de maus-caracteres. O caso do índio queimado em que os agressores disseram "...nos pensávamos que fosse um mendigo!", e o caso da domestica com a frase semelhantemente idiota "...nos achávamos que fosse uma prostituta!".

Estes da domestica eram maiores de idade, mas é legal observar a colocação de um dos pais comparando seu filho a uma criança.

Cidade maravilhosa...

Li hoje, no jornal "O Dia", sobre a mais nova empreitada da prefeitura do Rio para o desperdício do dinheiro publico em ostentação ao desnecessário.

O amigo prefeito (que não fui eu quem colocou no poder) assinou convênio com uma conceituada empresa para a construção de um grande aquário e está com projeto para transformar a avenida Rio Branco em rua de pedestres.

Pergunta: Alguém lembra da cidade da música?

Primeira nota.

Tempos atrás, eu havia decidido esquecer certas sentimentalidades para procurar viver mais cômodo em relação aos outros. Muito engraçado (ou chato) que hoje, depois de muito tempo, me peguei com um sentimento de adolescente apaixonado que passa o dia esperando o contato da pessoa amada.

Acabo de me lembrar que não sei me dar com esse sentimento...

Ainda pior, acho que não serei correspondido como desejo.

P.S.: Marco de 29 de agosto de 2009.