sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Última do ano.

Uma senhora da televisão, que não merece muita credibilidade por conta de sua excentricidade (ora, esta mesma conversa com um papagaio de espuma), comentou do poder das palavras e, principalmente, da palavra escrita. Nesse ponto estou de acordo. As palavras bem colocadas podem mudar o mundo ou gerar uma bagunça enorme...

Por crer nisso, coloco aqui meus desejos e planos para o ano de 2012:

Aprender a amar mais e a ser mais grato a Deus;
Me dedicar mais ao inglês;
Conseguir forças para iniciar e me dedicar a novos conhecimentos;
Guardar dinheiro;
Guardar e gerir bem recursos para comprar uma casa;
Conhecer um novo amor ou "recauchutar" um antigo;
Cuidar melhor de minha saúde;
Mudar de emprego;
Fazer amigos verdadeiros;
Amar intensamente;
Ser mais honesto a cada dia;
Ser mais justo a cada dia;
Fazer uma pequena coisa que possa ajudar alguém grandemente, e;
Poder conferir a concretização de cada item anterior no final do ano com muito gozo e paz na alma.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ética.

Estava a conversar com meu irmão sobre nosso desanimo com nossos trabalhos e ele comentou que no momento em que fosse demitido, um amigo o arranjaria um emprego. Comentou que esse amigo foi promovido a gerente ou diretor (não lembro ao certo) do estabelecimento onde trabalha e disse que no momento em que ele estivesse desempregado ele demitiria um alguém para coloca-lo no lugar.
De certo que eu vim a questionar, desta vez muito sutilmente, diferente das maneiras que algum dia já fiz, quanto a atitude que poderia vir a ser tomada da parte desse amigo e até onde este mesmo amigo não faria o mesmo com ele em um tempo futuro para colocar alguém mais amigo que ele em seu lugar...

Alem disso, penso que aquele profissional que favorece um amigo, apenas porque é amigo, anda meio torto da cabeça.

Relações.

Andei refletindo novamente sobre vaidade. Estava vendo alguns perfis em site de relacionamento e achei legal como as pessoas sabem exatamente o que elas querem e fazem minuciosa descrição sobre o perfil de pessoa ideal para viver consigo. Porem, fico meio perdido com tantas exigências para preencher cada currículo...

As pessoas escolhem muito e no final estão sempre sós. Justamente porque não admitem diferenças ou não querem se adaptar ao outro. Simplesmente querem alguém pronto e adaptado a si.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Vaidades.


Todos nos temos nossas futilidades.
Poucos de nos temos coragem de ergue-las como troféus.

Parabéns para mim, homem de coragem... e de futilidades.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Resmungos de sábado.

Cada dia que passa eu sinto mais e mais a necessidade de uma mudança radical em meu comportamento. Se outrora não havia pressa em construir meu caminho, hoje vejo que as coisas se arrastam demais entre o planejamento e a execução dentro de minha vida. Embora ame minha mãe, cada dia que passa tenho tido menos e menos paciência para dar atenção a ela e menos ainda em ter de dar satisfação de onde vou e o que vou fazer, ou ter de remediar qualquer palavra minha mau colocada na tentativa de expor que não sou mais uma criança imatura, mesmo que ainda goste de gastar dinheiro com bonecos de super-heróis.

Por conta de anular certas atitudes minhas para fazer conforme ela quer, acabo me aborrecendo e descontando a frustração nela. Nesses momentos que aparecem um ou outro e me questionam se não era eu o SUPERBEMRESOLVIDO ou o MUITOCABEÇADURA, mas não aparece ninguém que possa me ajudar a mudar minha condição de acomodado e filhinho-de-mamãe.

Alias, ultimamente tem aparecido pessoas aos montes para me darem qualificações e apontarem meus defeitos. E onde ficam minhas qualidades? Eu sei que as tenho.

Talvez eu saiba que certas chateações realmente só iram passar depois que eu conseguir romper certos vínculos. Saiba que só depois que sentir na pele o que é passar por algumas dificuldades eu realmente amadurecerei. Disse "algumas", porque por outras eu já tenho passado.


Outra coisa que tem me irritado também é o fato dos outros sempre acharem que já sofreram mais do que eu, que os seus problemas são sempre maiores que os meus, mas mesmo que se achem mais fortes que eu estão sempre reclamando da vida e dos benditos problemas.


Será que existe alguém que possa chegar junto e, ao invés de dizer que não é nada e que vai passar, apertar meu ombro ou me abraçar e dizer que vai junto comigo para ver o que se pode fazer?


Bom, já conheço a resposta para essa questão... Escrevi por comentar, apenas...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Carta sentimental.

É gostoso sentir o afago de seus braços enquanto, em simples momentos a dois, estamos envoltos em pensamentos indecifráveis e trocas incontestáveis de ternura.
Na despedida, me alegro na expectativa do reencontro e quando a noite cai, penso nas oportunidades geradas de uma nova direção para a vida. Na possibilidade de um caminho de relva molhada de orvalho e com cheiro de terra molhada após a chuva.
Espero que as distâncias diminuam e que os afagos sejam de sentimentos cada vez mais verdadeiros e que possamos juntos, nesse caminho de relva molhada, chegar aquela cabana de sonhos que qualquer mortal deseja para si e para os que ama.

Afetuosamente,
Seu namorado.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Esqueça.

Prova do ENEM
Brasil Game Show
Gláuce Lucia
"Me desculpe, mas esse eu não quero ir ver não..."
Homem de ocupações
Verdade imutável
"Pensei em fazê-lo, mas achei muito caro..."
Ainda assim não teria tempo
"Você deveria ter sido mais direto!"
"Você não acha melhor..."
"Não é você o tão bem resolvido?"
Distancia irreflexiva
Diferenças não transpostas

Solidão
Solidão
Consolador e solidão

Solidão
Solidão
Solitário e solidão

Sensação de posse
Sensação de perda
Tempo vão
Tempo vão
Tempo vão

domingo, 18 de setembro de 2011

entitled

"Tudo que estou querendo nesse momento é algum contato mais estreito que essa banda larga."

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ao natural.

Pessoas e pessoas.
De todas, as que mais me incomodam são as que me constrangem com sua "educação obrigada" ou sua "simpatia por dever social ou profissional". Meio idiota, mesquinho e até, talvez, egoísta de minha parte querer chamar a atenção do próximo para suprir minhas carências, mas acho que as pessoas não precisam ser totalmente a parte umas das outras.
Isso não as torna más, mas sei lá...
Faço um comparativo usando essas mulheres de minha vida. Todas igualmente adoráveis e extremamente diferentes e cada uma com seu comportamento peculiar e atraente: umas por saberem manter a distancia, outras por saberem chamar para perto.
Ainda prefiro as que são naturalmente simpáticas, mas admito a coerência das quem mantem as coisas bem limitadas em suas esferas sociais. Lamentavelmente admito.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mais vaidades.

          Matuto com frequência sobre as pessoas e seus comportamentos. Tenho procurado me por em seus lugares e imaginar o que poderia estar passando naquela cabeça em momento “X”, quando ela cometeu tal insanidade ou vomitou tal ofensa. Parece que hoje, as pessoas se preocupam cada vez mais em chamar a atenção para si de alguma forma e usam das mais diversificadas maneiras para isso.
          Talvez em uma tentativa de remediar a solidão que se vive acompanhado, onde, por mais que se tenham pessoas ao redor, nunca se preenche o vazio de seu intimo.
          Muito comum ver em redes sociais as pessoas colocarem frases de “efeito” para expressar algum sentimento ou para que, simplesmente, as pessoas as questionem o por quê aquilo foi escrito. Ou, ainda, para mostrar que possuem algum tipo de status, alcançaram algum objetivo, ganharam alguma coisa que é melhor que a coisa de algum outro...
          Em sites que promovem relações mais intimas, é fácil de se achar coisa do tipo “Encerrando o perfil! Já achei o que queria!”, ou “Não tenho pressa, não me achei no lixo”, mas estas pessoas estão lá meses e meses a fio e não param com suas buscas por companhia.
          Engraçado observar que em muitos desses casos, ainda por cima, as pessoas nunca encontram o que querem simplesmente porque escolhem demais e não dão chance as oportunidades por pura vaidade.

          Também vejo por ai a fora comportamentos divergentes morando dentro da mesma cabeça.
          Exemplo bacana que acredito que posso colocar de maneira construtiva e sem atingir alguém com palavras chatas é o de um de meus irmãos para comigo: Recentemente me “boicotou” com uma de suas pretendentes e, não sei exatamente como e em qual intensidade, provavelmente falou o que eu não gostaria que ele falasse do modo em que imagino que tenha falado. É certo que tentou “eliminar a concorrência” para ganhar a rapariga.
          Por outro lado, nossa relação tem sido maravilhosa e, de uns tempos para cá, posso até arriscar a dizer que de muita parceria.

          Hoje pela manha me peguei em uma auto-análise sobre meus comportamentos que vão de encontro a estes outros tão comuns. Embora a lassa cabeça pese enquanto penso, me serve para ver meu próprio “eu” lutando por um espaço de notoriedade ou acolhimento.
          No trajeto para o trabalho, após um engarrafamento de uma hora, e lutando por um acento à sombra, quando finalmente confortável, uma moça de ancas largas (uma gorda), sentou-se ao meu lado me espremendo contra a lateral do ônibus. Naturalmente atraio esse tipo de gente e fico em um ódio mortal por não poder fazer nada alem de mudar de lugar.
          São estes momentos que me fazem começar a resmungar silenciosamente comigo e me fazem pesar as coisas que acontecem a minha volta e o por quê de aquilo me gerar tamanho incomodo.
          Claro que eu estava desconfortável, mas o incomodo maior era na alma. Depois de passar quase uma hora em pé, em um calor horrendo e com as pernas reclamando de dores, quando, em fim, consegui um lugar legal, alguém me rouba o conforto.
          Por alguns minutos praguejei. E ainda maquinei o que poderia dizer se ela puxasse assunto por um remoto acaso.
          Minha cabeça lassa, após muito mastigar aquilo tudo, cedeu. Pus a pensar no que tal criança passava por ser um pouco mais avantajada, o quão mal educado eu seria em levantar do banco, como eu estaria me sentindo no lugar dela...

          O meu próprio comportamento me assusta algumas vezes. No geral, minha cabeça é imprevisível para mim mesmo. Mas tenho procurado compreender as outras pessoas e as coisas que nelas me afligem de modo que eu possa compreender também a mim mesmo.

          A única coisa que eu sei é que, a pesar do homem ser carente e solitário, seu espírito, em um modo geral, é mau e egoísta.
          Sentimentos contraditórios dentro de um ser. Talvez isso que o torne maravilhoso, mas seu fim é sempre triste.

          Todos morremos. Não há honra na morte.
          Acho que é ali, na morte, que toda a carência e egoísmo que geraram a necessidade de chamar a atenção para si, se encerram. Na afirmação de que toda a vaidade foi em vão.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sencibilidade aflorada.

É fato o causo de que sentimentos nobres e descompromissosos não são compatíveis com a sociedade brasileira.
Acredito que não são compatíveis, nem ao menos, com o planeta em que vivo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Saudades.

Pequenos mau-entendidos são paralelepípedos para calçamento de estradas de grandes distâncias. Estradas para caminhos sem volta em nossa vida. Estradas que separam qualquer relação saudável que outrora fora desejada.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Só.

Acho que solidão é uma carapaça colada na carne do homem desta era: É alimentada pelo egoísmo e frustrada pelos excessos na vida material e sentimental.


As pessoas cobram muito umas as outras e não enxergam a graça que o outro ser tem em toda sua maravilhosa simplicidade.
Somos sempre os melhores, nunca erramos, nunca cedemos...

Nos isolamos.

Somos cada vez mais sós.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Where'd You Go (Mike Shinoda e Ryu)

Where'd you go?
Onde você foi?
I miss you so,
Eu sinto muito sua falta
Seems like it's been forever,
Parece que é pra sempre,
That you've been gone
Que você foi

She said "Some days I feel like shit,
Ela disse "Alguns dias eu me sinto como merda
Some days I wanna quit, and just be normal for a bit,"
Alguns dias eu quero parar e ser normal só um pouco
I don't understand why you have to always be gone,
Eu não entendo porque você tem sempre que ir
I get along but the trips always feel so long,
Eu vou junto mas as viagens sempre parecem tão longas
And, I find myself tryna stay by the phone,
E eu me encontro ligando, fico no telefone
'Cause your voice always helps me to not feel so alone,
Porque sua voz sempre me ajuda quando me sinto só
But I feel like an idiot, workin' my day around the call,
Mas me sinto um idiota esperando sua ligação,
But when I pick up I don't have much to say,
Mas quando eu atendo não tenho nada a dizer,
So, I want you to know it's a little fucked up,
Então eu quero que você saiba que é um pouco fóda
That I'm stuck here waitin', at times debatin',
Que eu fico aqui esperando, às vezes debatendo
Tellin' you that I've had it with you and your career,
Contando a você o que eu tive com você e com sua carreira
Me and the rest of the family here singing
Eu e o resto da familia aqui cantando

"Where'd you go?"
Onde você foi?
I miss you so,
Eu sinto muito sua falta,
Seems like it's been forever,
Parece que é pra sempre, que você foi
That you've been gone.
Que você foi
Where'd you go?
Onde você foi?
I miss you so,
Eu sinto sua falta
Seems like it's been forever,
Parece que é pra sempre,
That you've been gone,
Que você foi,
Please come back home...
Por Favor, volta pra casa...

You know the place where you used to live,
Você sabe o lugar que moravamos
Used to barbeque up burgers and ribs,
Que costumava fazer churrasco com burgers e carnes
Used to have a little party every Hallowe'en withcandy by the pileFazer festa de Helloween com doces pelo HALL
But now, you only stop by every once in a while,
Mas agora você só aparece de vez em quando.
Shit, I find myself just fillin' my time with
Merda, Eu me deparo apenas preenchendo meu tempo
Anything to keep the thought of you from my mind,
Fazendo coisas para tirá-lo da minha cabeça
I'm doin' fine, I plan to keep it that way,
Estou indo bem, e planejo continuar assim.
You can call me if you find you have somethin' to say,
Você pode me ligar se achar que há algo a dizer
And I'll tell you, I want you to know it's a little fucked up,
E então eu quero que você saiba que é um pouco fóda

That I'm stuck here waitin', at times debatin'
Que eu fico aqui esperando, às vezes debatendo
Tellin' you that I've had it with you and your career,
Contando a você o que eu tive com você e com sua carreira,
Me and the rest of the family here singing "Where'd you go?"
Eu e o resto da família aqui cantando Onde você foi?

"Where'd you go?"
Onde você foi?
I miss you so,
Eu sinto muito sua falta,
Seems like it's been forever,
Parece que é pra sempre, que você foi
That you've been gone.
Que você foi
Where'd you go?
Onde você foi?
I miss you so,
Eu sinto sua falta
Seems like it's been forever,
Parece que é pra sempre,
That you've been gone,
Que você foi,
Please come back home...
Por Favor, volta pra casa...

I want you to know it's a little fucked up,
Eu quero que você saiba que é um pouco fóda
That I'm stuck here waitin', no longer debatin',
Que eu fico aqui esperando as vezes debatendo, não mais batendo
Tired of sittin' and hatin' and makin' these excuses,
Cansado de sentar e detestando e fazendo essas desculpas
For while you're not around, and feeling so useless,
Por enquanto você não está por perto
It seems one thing has been true all along,
Parece que algo foi verdadeiro todo o tempo
You don't really know what you got 'til it's gone,
Você realmente não sabe o que tem até perdê-lo
I guess I've had it with you and your career,
Eu aposto que tive algo com você e com sua carreira
When you come back I won't be here and you'll can sing it...
Quando você voltar eu não estarei mais aqui e você poderá cantar isso

"Where'd you go?"
Onde você foi?
I miss you so,
Eu sinto muito sua falta,
Seems like it's been forever,
Parece que é pra sempre, que você foi
That you've been gone.
Que você foi
Where'd you go?
Onde você foi?
I miss you so,
Eu sinto sua falta
Seems like it's been forever,
Parece que é pra sempre,
That you've been gone,
Que você foi,
Please come back home...
Por Favor, volta pra casa...
Please come back home...
Por Favor, volta pra casa...
Please come back home...
Por Favor, volta pra casa...
Please come back home...
Por Favor, volta pra casa...
Please come back home...
Por Favor, volta pra casa...

Where'd You Go?


terça-feira, 29 de março de 2011

Diferenças.

A principal diferença entre nós e os animais é que nós realmente somos culpados e responsáveis por nossos erros.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ventos de mudança.

Definitivamente é natural de minha parte resmungar e reclamar de tudo, mas preciso hoje admitir que estes últimos anos tenho me colocado em uma posição de submissão a uma questão que me foi “sugerida” e que eu assumi por único caminho para minha vida, mesmo sabendo que tinha opção.
Embora Ele tenha sido cavalheirescamente insistente, quem disse que eu admitia uma nova postura?
Alias, antiga nova postura, pois eu sabia, desde quando Ô conheci, qual seria a melhor opção de caminho a seguir.
Vou te contar um segredo... Segredo que, na verdade, nunca foi segredo: A pesar de ter acreditado que Ele houvesse se aborrecido e, de alguma forma, estivesse me punindo, eu sempre soube, em meu intimo, que apenas eu mesmo colocava dificuldades em nosso reencontro.
Ele mesmo havia dito, da ultima vez que Ô procurei, que jamais me esquecera.
Acho que não cabe, agora, reclamar de tanto tempo perdido. Realmente foi muito tempo perdido com a distancia desnecessária, só que pensar nisso me deixaria desmotivado. De certo que melancólico. Depois dEle ter me recebido tão gostoso, mesmo com todo esse tempo distante, acho que o que vale é recuperar o tempo perdido me dedicando a esse amor dispensado que nunca me foi negado.
Acho que fui muito infantil todo esse tempo. Já falei isso?... É... Comentei que não iria resmungar o tempo perdido. É duro manter a postura, mas a satisfação da presença dEle supera qualquer desconforto.
Também, a partir daqui, acho que minhas reclamações, se acontecerem, não terão mais o mesmo teor que tinham antes nesse blog. Então já fica aqui registrado o meu desejo de mudanças também para ele, meu diário de reclamações e sandices.
Futuramente, quem se chegar vai poder contemplar a evolução das sandices (ou coerências) de minha escrita filosófica sobre minha vida nessas terras.
Até a próxima postagem!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Mulheres.

         “Extrovertida e expansiva, a pesar de seus modos um pouco incômodos, era de uma agradável presença. Seu sorriso era um raio de sol e atraia alguns admiradores.
         Sensível e de aparente bom coração.
         Adoradora da caridade, constantemente ajudava os desfavorecidos. Seus colegas de trabalho mais humildes eram agraciados com sua generosidade sem limites, o que elevava sua fama de boa moça.
         Até o momento em que foi contrariada...
         Usou de um erro do próximo, ao qual ela era conivente, para se vingar de uma questão pessoal.
         Para mim, a pobrezinha sofria de um desvio de caráter muito triste.”

sexta-feira, 11 de março de 2011

Qualificações.

Acho que é valido o comentar de minhas qualidades. Ultimamente tenho andado completamente cabisbaixo e com a sensação de ser inútil. Mas sei de minhas qualidades.
As pessoas sabem que sou alguém que se pode recostar a cabeça no ombro e molhar de lágrimas minhas vestes;
Sabem que sou bom para guardar segredos se não são sobre coisas fúteis;
Sabem que sou honesto e que tenho integridade moral;
Que mesmo não gostando, trabalho para sustentar meus caprichos...
Ao menos meus caprichos...
Tenho qualidades outras, também, e não sei o porquê de ter que aceitar que seja o que sobrou da sociedade ou um membro de uma classe a parte se tenho todas as qualidades e atributos de um cidadão de bem.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mais resmungos.

Revolta-me a falta de controle que paira sobre minha vida. Algumas vezes gostaria de limar da minha vivencia a todos e recriar uma vida com pessoas mais simples e de outros caráteres. Pessoas com outras cabeças e com outros pensamentos dentro delas.

Minha revolta começa de casa com o eterno controle que minha mãe tem sobre minha vida. Ainda que de maneira mais sutil hoje em dia e ainda que eu consiga identificar essa sutileza e fugir da engendração dela, eu acabo, por vezes, a fazer aquilo que segue a linha de raciocínio dela, me abstendo de minha vontade.

Em casa tenho me sentido em um cubículo que me proíbe mexer os braços e pernas. Pensando muito nessa questão, vejo que tenho levado essa dificuldade para fora de casa e aplicado em todo momento de minha vida. Tenho medo de tudo o que é novo. É muito difícil dar um passo a diante e levo muito tempo, mas muito tempo mesmo, entre identificar minhas vontades, analisar a viabilidade delas e executa-las.

Fico imaginando se minhas manias e compulsões são resultado de uma não vivencia em tempo oportuno daquilo que eu gostaria de ter ou fazer, gerando um desejo em tempos inoportunos de maneira permanente.

É muito difícil ser eu.

Foi difícil demais descobrir e organizar a minha identidade social. Foi difícil demais descobrir e organizar a minha identidade sexual. Está sendo difícil descobrir e organizar hoje aquilo que eu quero de futuro para mim.

Não quero mais estar me anulando em prol dos outros.
Passei minha adolescência me escondendo atrás de comportamentos que não eram meus para manter a carapuça que a sociedade queria que eu mantivesse. Sociedade que desde sempre influenciou a cabeça de meus pais e dos pais de meus pais sem permitir que eles tivessem forças para identificar aquilo que estava errado em suas vidas.

Irônico hoje eu conhecer o alvo de minhas flechas mas não ter força para envergar o arco. Ou não saber como envergar... acho que não faz diferença.

Estou baldado neste mundo e me sentindo sem espaço.

Longe de casa, as frustrações não são diferentes. Alias, acho que apenas são transportadas de um ambiente para o outro, com mudança de administração a cada transição.

Também eu, em minha insignificância, acabo agindo de forma a facilitar meu mal estar.
Coisas que eu já havia superado, acabei trazendo a tona novamente para me adaptar a situações (certamente me anulando por alguma circunstância, como havia comentado em algum ponto desse texto) me iludindo em achar que poderia ser um comportamento que compensaria alguma coisa.
Vou procurar, mais uma vez, ser eu mesmo.
Conheço o preço que terei que pagar e que já vinha pagando por ser eu, mas agora será um valor à vista e sem o sofrimento dos juros das prestações.

Os que me apóiam, alguma minoria deles, eu conheço e acredito que não preciso de mais alem destes poucos queridos.
De certo que cada um sabe o peso que carrega nas costas e o quanto vale esse peso. Por isso não diminuo ninguém em suas dificuldades e nem julgo se são maiores ou menores que as minhas, mas nesse momento, minhas tristezas serão colocadas a frente e não quero mais estender a mão a ninguém antes de poder erguer a mim mesmo a um estado melhor.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tudo velho novamente.

Planos frustrados e progresso adiado.
De qualquer forma, não desisti de caminhar. É certo que lá na frente verei um oásis nesse pasmo deserto de tédio.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Novidades.

Agora em nova empreitada, irresponsavelmente cursando alguma coisa na área da informática.
Já era hora, pois andava protelando a muito o investimento nesse campo do conhecimento que é minha preferência.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ego.

          Parece que o vazio a mim quer possuir. Ultimamente a apostasia tem apresentado sequelas mais notórias, agravadas pelo tempo. Ando no meio termo das coisas, sentindo tremenda falta da graça que me foi concedida e que deixei para traz.
          Este estado, semelhante à inércia de bibelôs, me faz pensar nEle com frequência. É quase que um chamado. Um lamento como que o da mãe que sofre pelo filho perdido, ou do jovem que perdeu seu braço.
          Também fico a filosofar sobre o sentido da vida. Tenho muito claro, ao menos para mim e de forma que ninguém pode me convencer do contrário, que o sentido da vida é Ele, mas o que gera questionamentos é exatamente a minha inconstância para com Ele.
          Sinto-me cada vez mais distante. Embora Ele sempre me receba de braços abertos, a cada vez que me distancio fico mais constrangido a retornar.
          Qualquer idiota já teria a resposta para essa situação: não sair mais de perto dEle. Para que se distanciar de alguém que te faz bem e que se interessa por você?
          Talvez a duvida, talvez a falta de visão, talvez a falta de paciência ou perseverança...
          Fato é que sinto falta.
          Sentimento de saudades que me gera outro questionamento que corrói a alma: será que o que sinto em relação a distancia que tenho tomado dEle é semelhante ao morrer?
          Provavelmente sim. A final, Ele mesmo havia comentado isso.
          Outra certeza, então, é o fato que o pior de todas as coisas na vida do ser humano não é nenhum desses purgatórios citado pelos religiosos, nem o castigo eterno no lago de fogo, a chamada segunda morte, ou qualquer outro mau de maior ou menor proporção que esses poucos citados, senão a possibilidade, ou a concretização, da perpetua distância dEle.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A imagem e semelhança de Deus.

Engraçado ver como religiosos retratam as imagens de seus deuses como se fossem a reprodução e o conceito de tudo aquilo que eles próprios tem de imperfeito, mesmo pregando eles que seus deuses são perfeitos e poderosos.

Um exemplo prático são os quadros de alguns pintores cristãos que retratam o Deus dos judeus, o Deus adotado por muitos como o seu deus, criador de todas as coisas, onipresente e oniciênte, como um velhinho que fica sentado em uma nuvem... como que um aposentado que se assenta no portão de sua casa a olhar a rua, com a mais decadente aparência humana possível de se imaginar para um deus que tería criado todas as coisas.