domingo, 28 de fevereiro de 2010

Elo quebrado.

Este final de semana fui pego desprevenido, mais uma vez, com o comportamento estranho dos outros. Alguém que eu tinha por uma pessoa "bobinha" e que fazia de tudo para chamar a atenção para si se mostrou uma pessoa cruel e maquiavélica.
Fico admirado com o fato das pessoas se fazerem passar por amigas e denegrirem sua imagem em sua ausência.
Citou meu nome...
Mas me deixou mais chateado (e escrevo aqui como testemunha da importância e valor que dou para meus amigos antes que o fato se faça conhecer) este ter tentado prejudicar alguém que considero ímpar. Com seus defeitos e problemas (como todos), é alguém que batalha, que tem garra, que tem carisma...
Diferente do iníquo difamador que não é exemplo de pai, de marido, de caráter e de honestidade...

Tenho nojo de pensar que já senti alguma afetuosidade de pessoa tão repugnante.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fé.

Hoje, vergonhosamente, falo que me afastei do primeiro amor de minha vida. Quando me converti, estava empolgado e quase que impunha aquilo que recebia tamanha a euforia pela graça recebida. Não era por maldade, mas reconheço que magoei minha mãe em alguns desses momentos.

Com o tempo eu fui ganhando um coração mais manso e mais sábio e hoje, a pesar da distancia, ainda sei da importância de se respeitar a opinião do próximo, ainda que eu a tenha por errônea. A diferença é que hoje eu me vejo com a provável sensação que minha mãe tinha quando debatia comigo estes fatos. Não por achar que minhas opiniões estão erradas, mas por estar fora do contexto que tenho por certo.

E é certo: naquela época em que eu pagava um alto preço pela minha fé, eu comia das mãos do Pai de tudo aquilo que é bom, proveitoso e, sobre tudo, prazeroso. Hoje, fazendo economia de fé, como do pão velho e duro que o mendigo rejeitou jogando pelo viaduto.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Prazeres vãos.

“Não havia paz ali. Pairava uma euforia vã sobre os procidentes que, no alarde do movimento, exalavam fluidos de desgaste de peças que não serão mais as mesmas com o tempo. Trombetas ensurdecedoras anunciavam a marcha desorientada e todos buscavam um gozo finito de momentos mentirosos de deleite. E deleitavam-se em seu cansaço, e agonizavam em suas bebedices, e esparramavam-se em sua fanfarronagem, sempre cantando vantagem do poder que não tem e exibindo a beleza que não é sua.
No dia seguinte, tudo passou e só ficaram as dores de parto do filho mau gerado e o lamento da colheita do que foi mau plantado.”

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O grande valor das paixões nacionais.

Esta segunda-feira fiquei sabendo, forçosamente, dos fatos esportivos futebolísticos mais marcantes deste final de semana passado. Pelos corredores da empresa pela qual presto serviços, só se ouvia da vitória do flamengo (ou coisa que o valha) e assuntos congêneres.
Nos jornais da banca onde paro pelas manhãs antes de pegar no trampo, as manchetes faziam a mesma referência, dando indícios que eu teria que suportar a grande falácia deste assunto tão importante para nossas vidas humanas.
Caraca! Como sou chato! Mas o nobre brasileiro não colabora para o contrario. (como se ele tivesse obrigação...)
Junto a isso minha indignação com uma outra paixão nacional que não pode faltar na mesa de todo bom torcedor futebolístico: Cerveja.
O fim da picada foi o comercial da bendita cerveja que faz campanha por uma vida sem frescuras. Sem frescuras, sem fidelidade conjugal, sem saúde, sem caráter, sem respeito e sem nada de útil para ninguém. É o que tem sito tratado como normal e é oferecido ao povo brasileiro através de memoráveis campanhas publicitárias a favor do alcoolista e do alcoolismo (e dos malditos alcoólatras...). E não é de hoje! Após a proibição de campanhas utilizando imagens de animais, o que sobra para se fazer uma boa campanha a favor do álcool é justamente o machismo, a negação do mal que o produto faz e... O Futebol.

Estão ai duas coisas que não faltam na mesa do brasileiro e que contribuem, na minha opinião, para deixar o pobre cidadão deste país cada vez mais pobre. Principalmente de valores importantes que não fazem a mínima diferença para aquele que ganha a vida explorando ambas as áreas citadas.