“Não havia paz ali. Pairava uma euforia vã sobre os procidentes que, no alarde do movimento, exalavam fluidos de desgaste de peças que não serão mais as mesmas com o tempo. Trombetas ensurdecedoras anunciavam a marcha desorientada e todos buscavam um gozo finito de momentos mentirosos de deleite. E deleitavam-se em seu cansaço, e agonizavam em suas bebedices, e esparramavam-se em sua fanfarronagem, sempre cantando vantagem do poder que não tem e exibindo a beleza que não é sua.
No dia seguinte, tudo passou e só ficaram as dores de parto do filho mau gerado e o lamento da colheita do que foi mau plantado.”
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