segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O grande valor das paixões nacionais.

Esta segunda-feira fiquei sabendo, forçosamente, dos fatos esportivos futebolísticos mais marcantes deste final de semana passado. Pelos corredores da empresa pela qual presto serviços, só se ouvia da vitória do flamengo (ou coisa que o valha) e assuntos congêneres.
Nos jornais da banca onde paro pelas manhãs antes de pegar no trampo, as manchetes faziam a mesma referência, dando indícios que eu teria que suportar a grande falácia deste assunto tão importante para nossas vidas humanas.
Caraca! Como sou chato! Mas o nobre brasileiro não colabora para o contrario. (como se ele tivesse obrigação...)
Junto a isso minha indignação com uma outra paixão nacional que não pode faltar na mesa de todo bom torcedor futebolístico: Cerveja.
O fim da picada foi o comercial da bendita cerveja que faz campanha por uma vida sem frescuras. Sem frescuras, sem fidelidade conjugal, sem saúde, sem caráter, sem respeito e sem nada de útil para ninguém. É o que tem sito tratado como normal e é oferecido ao povo brasileiro através de memoráveis campanhas publicitárias a favor do alcoolista e do alcoolismo (e dos malditos alcoólatras...). E não é de hoje! Após a proibição de campanhas utilizando imagens de animais, o que sobra para se fazer uma boa campanha a favor do álcool é justamente o machismo, a negação do mal que o produto faz e... O Futebol.

Estão ai duas coisas que não faltam na mesa do brasileiro e que contribuem, na minha opinião, para deixar o pobre cidadão deste país cada vez mais pobre. Principalmente de valores importantes que não fazem a mínima diferença para aquele que ganha a vida explorando ambas as áreas citadas.

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