domingo, 17 de junho de 2012

Paixão nacional.

Minha mãe diz que não dava tanta importância para o futebol quando era adolescente...
Meu pai diz que só veio saber o que é futebol aos 17...

Eu, até hoje, não conheço nem vejo sentido.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ego. (2)

Eu sou aquele em que você pode perceber, em distintos ou iguais momentos, o calor das mãos e a frieza dos olhos.
Caso prefira, o calor dos olhos e a frieza das mãos, se, por ventura, solicitar um prato para o inverno.

Não vivo mais de aparências. Hoje dou preferência aos amores largados que se amam de verdade que aos amores falados e discursados. Amores que se vestem como sacos de ráfia que levam a chepa da feira.

Tenho sentido o ventre amargando na tentativa de digerir a ma colocação, mas a degustação do ser humano me traz o doce à boca em alguns momentos.

Todavia, os felinos me são mais agradáveis que os gatunos vestidos de injustiçados.

Só o que sei para o momento é que ainda posso encontrar a porta aberta e tornar a ser como nos velhos tempos..., mas até quando?

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ver vai alem.

Talvez eu tenha realmente reclamado da vida mais do que deveria. A final, tenho saúde para trabalhar, estou empregado e posso deitar a cabeça em meu travesseiro a noite e dormir sem quase nenhuma preocupação.

Porem, eu tenho preocupações. Preocupações e questionamentos sobre a vida. E, ainda, questionamentos que me trazem preocupações. Grande exemplo de um momento filosofante em que matutava sobre cegueira: após ser destratado por um velhinho que mostrava aparente saúde física para a idade que tinha, mas terrível saúde intelectual (provavelmente um problema congênito e educacional), subiu no ônibus em que eu estava, um cego. Havia lugares para o velhinho no momento em que ele subiu no ônibus, mas o cego já embarcara com o ônibus lotado.
Embora com um tremendo ódio do fato da lei privilegiar "idosos e deficientes" nesses casos (ora, nem todo deficiente precisa ser tratado como incapaz ou como alguem de extrema necessidade de atenção), para o caso do cego, eu cedi o lugar e tive o cuidado de perguntar onde ele saltaria e se precisaria de alguma ajuda para isso. Educadamente ele dispensou a ajuda alegando que já estava acostumado com o trajeto.


 
Moral da história: Tem muita gente que tem um par de olhos saudáveis e que não enxerga nada, enquanto deficientes visuais vão alem da visão mortal.

Isso não seria motivo para preocupação?