Eu sou aquele em que você pode perceber, em distintos ou iguais momentos, o calor das mãos e a frieza dos olhos.
Caso prefira, o calor dos olhos e a frieza das mãos, se, por ventura, solicitar um prato para o inverno.
Não vivo mais de aparências. Hoje dou preferência aos amores largados que se amam de verdade que aos amores falados e discursados. Amores que se vestem como sacos de ráfia que levam a chepa da feira.
Tenho sentido o ventre amargando na tentativa de digerir a ma colocação, mas a degustação do ser humano me traz o doce à boca em alguns momentos.
Todavia, os felinos me são mais agradáveis que os gatunos vestidos de injustiçados.
Só o que sei para o momento é que ainda posso encontrar a porta aberta e tornar a ser como nos velhos tempos..., mas até quando?
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