terça-feira, 29 de março de 2011

Diferenças.

A principal diferença entre nós e os animais é que nós realmente somos culpados e responsáveis por nossos erros.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ventos de mudança.

Definitivamente é natural de minha parte resmungar e reclamar de tudo, mas preciso hoje admitir que estes últimos anos tenho me colocado em uma posição de submissão a uma questão que me foi “sugerida” e que eu assumi por único caminho para minha vida, mesmo sabendo que tinha opção.
Embora Ele tenha sido cavalheirescamente insistente, quem disse que eu admitia uma nova postura?
Alias, antiga nova postura, pois eu sabia, desde quando Ô conheci, qual seria a melhor opção de caminho a seguir.
Vou te contar um segredo... Segredo que, na verdade, nunca foi segredo: A pesar de ter acreditado que Ele houvesse se aborrecido e, de alguma forma, estivesse me punindo, eu sempre soube, em meu intimo, que apenas eu mesmo colocava dificuldades em nosso reencontro.
Ele mesmo havia dito, da ultima vez que Ô procurei, que jamais me esquecera.
Acho que não cabe, agora, reclamar de tanto tempo perdido. Realmente foi muito tempo perdido com a distancia desnecessária, só que pensar nisso me deixaria desmotivado. De certo que melancólico. Depois dEle ter me recebido tão gostoso, mesmo com todo esse tempo distante, acho que o que vale é recuperar o tempo perdido me dedicando a esse amor dispensado que nunca me foi negado.
Acho que fui muito infantil todo esse tempo. Já falei isso?... É... Comentei que não iria resmungar o tempo perdido. É duro manter a postura, mas a satisfação da presença dEle supera qualquer desconforto.
Também, a partir daqui, acho que minhas reclamações, se acontecerem, não terão mais o mesmo teor que tinham antes nesse blog. Então já fica aqui registrado o meu desejo de mudanças também para ele, meu diário de reclamações e sandices.
Futuramente, quem se chegar vai poder contemplar a evolução das sandices (ou coerências) de minha escrita filosófica sobre minha vida nessas terras.
Até a próxima postagem!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Mulheres.

         “Extrovertida e expansiva, a pesar de seus modos um pouco incômodos, era de uma agradável presença. Seu sorriso era um raio de sol e atraia alguns admiradores.
         Sensível e de aparente bom coração.
         Adoradora da caridade, constantemente ajudava os desfavorecidos. Seus colegas de trabalho mais humildes eram agraciados com sua generosidade sem limites, o que elevava sua fama de boa moça.
         Até o momento em que foi contrariada...
         Usou de um erro do próximo, ao qual ela era conivente, para se vingar de uma questão pessoal.
         Para mim, a pobrezinha sofria de um desvio de caráter muito triste.”

sexta-feira, 11 de março de 2011

Qualificações.

Acho que é valido o comentar de minhas qualidades. Ultimamente tenho andado completamente cabisbaixo e com a sensação de ser inútil. Mas sei de minhas qualidades.
As pessoas sabem que sou alguém que se pode recostar a cabeça no ombro e molhar de lágrimas minhas vestes;
Sabem que sou bom para guardar segredos se não são sobre coisas fúteis;
Sabem que sou honesto e que tenho integridade moral;
Que mesmo não gostando, trabalho para sustentar meus caprichos...
Ao menos meus caprichos...
Tenho qualidades outras, também, e não sei o porquê de ter que aceitar que seja o que sobrou da sociedade ou um membro de uma classe a parte se tenho todas as qualidades e atributos de um cidadão de bem.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mais resmungos.

Revolta-me a falta de controle que paira sobre minha vida. Algumas vezes gostaria de limar da minha vivencia a todos e recriar uma vida com pessoas mais simples e de outros caráteres. Pessoas com outras cabeças e com outros pensamentos dentro delas.

Minha revolta começa de casa com o eterno controle que minha mãe tem sobre minha vida. Ainda que de maneira mais sutil hoje em dia e ainda que eu consiga identificar essa sutileza e fugir da engendração dela, eu acabo, por vezes, a fazer aquilo que segue a linha de raciocínio dela, me abstendo de minha vontade.

Em casa tenho me sentido em um cubículo que me proíbe mexer os braços e pernas. Pensando muito nessa questão, vejo que tenho levado essa dificuldade para fora de casa e aplicado em todo momento de minha vida. Tenho medo de tudo o que é novo. É muito difícil dar um passo a diante e levo muito tempo, mas muito tempo mesmo, entre identificar minhas vontades, analisar a viabilidade delas e executa-las.

Fico imaginando se minhas manias e compulsões são resultado de uma não vivencia em tempo oportuno daquilo que eu gostaria de ter ou fazer, gerando um desejo em tempos inoportunos de maneira permanente.

É muito difícil ser eu.

Foi difícil demais descobrir e organizar a minha identidade social. Foi difícil demais descobrir e organizar a minha identidade sexual. Está sendo difícil descobrir e organizar hoje aquilo que eu quero de futuro para mim.

Não quero mais estar me anulando em prol dos outros.
Passei minha adolescência me escondendo atrás de comportamentos que não eram meus para manter a carapuça que a sociedade queria que eu mantivesse. Sociedade que desde sempre influenciou a cabeça de meus pais e dos pais de meus pais sem permitir que eles tivessem forças para identificar aquilo que estava errado em suas vidas.

Irônico hoje eu conhecer o alvo de minhas flechas mas não ter força para envergar o arco. Ou não saber como envergar... acho que não faz diferença.

Estou baldado neste mundo e me sentindo sem espaço.

Longe de casa, as frustrações não são diferentes. Alias, acho que apenas são transportadas de um ambiente para o outro, com mudança de administração a cada transição.

Também eu, em minha insignificância, acabo agindo de forma a facilitar meu mal estar.
Coisas que eu já havia superado, acabei trazendo a tona novamente para me adaptar a situações (certamente me anulando por alguma circunstância, como havia comentado em algum ponto desse texto) me iludindo em achar que poderia ser um comportamento que compensaria alguma coisa.
Vou procurar, mais uma vez, ser eu mesmo.
Conheço o preço que terei que pagar e que já vinha pagando por ser eu, mas agora será um valor à vista e sem o sofrimento dos juros das prestações.

Os que me apóiam, alguma minoria deles, eu conheço e acredito que não preciso de mais alem destes poucos queridos.
De certo que cada um sabe o peso que carrega nas costas e o quanto vale esse peso. Por isso não diminuo ninguém em suas dificuldades e nem julgo se são maiores ou menores que as minhas, mas nesse momento, minhas tristezas serão colocadas a frente e não quero mais estender a mão a ninguém antes de poder erguer a mim mesmo a um estado melhor.