terça-feira, 24 de abril de 2012

Mágoas.

Uma outra grande dificuldade em mim é não saber tratar de minhas mágoas. Algumas se vão espontaneamente e caem no mar do esquecimento, mas outras ficam tão encrustadas em meu ser que latejam quando durmo.
Prefiro as magoas que a raiva. Assim sofro só, sem muitos danos aos que me acompanham (não são muitos), mas gostaria muito de saber afoga-las sem atingir ninguém.
Dizem que vomitar verdades aos seus opressores ajuda a não reter esse sentimento, mas já percebi que isso deve ser feito no exato momento em que este te oprime e, como no geral eu sempre estou desprevenido de palavras, acabo perdendo o grande momento e mastigando aquele sentimento junto com a fronha do meu travesseiro.
As vezes resmungo com alguém, mas é outra raridade ter alguém para me escutar face-a-face e me abraçar depois do desabafo.

Prometo que vou procurar melhorar, porem gostaria que admitisse que certas mágoas tem fontes quase que imperdoáveis.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Amores.

Me pergunto o por que de diferençar os amores de nossa vida.
Amor de amigos, amor de irmãos, amor de casais...
Amor, amor.
Sempre amor.
As pessoas fazem questão de colocar barreiras e fazer diferenças entre o amor, mas eu comparo o amor com o pecado: não importa o quão grave seja o seu pecado, sempre será pecado e sempre te afastará de Deus.
Assim também falo do amor: namorados, amigos, pais... não importa por quem seja, a unica coisa que mudará é a atitude atribuída de um para o outro juntamente com esse sentimento. O amor.

Pode não haver, um dia, sexo; pode não haver atração; pode não haver paciência... mas o amor fica.

Para que se distanciar? O amor verdadeiro é sublime demais para que se faça distancia após a falta de desejo ou com a chegada da saudade e da carência.