sábado, 15 de maio de 2010

Histórias soltas (1)


Em minha adolescência, conheci uma moça que havia me deixado completamente apaixonado. Baixinha, de cabelos encaracolados e compridos, bastante decidida e muito diferente de qualquer moda que era ditada naquela época e que ainda se dita hoje. Caramba! Como fiquei envolvido!
Eu não tive o menor "jeito" para me dar com a situação. Passava os dias pensando e encantado. Criei uma ternura muito grande e que só crescia nos encontros para estudar e desenvolver trabalhos corriqueiros.

Em minha inocência, descobri uma forma maravilhosamente cara de agrada-la. Como era intolerante ao açúcar que nos mortais consumimos, varias vezes a presenteei com chocolates dietéticos, quando, em determinada data comemorativa católica, cometi a gafe de presentea-la com os benditos chocolates onde, tempos depois, descobri que os tais poderiam não ter sido bem recebidos...

Por final, na vergonha e no não saber, acabei me declarando por bilhete. Atitude mais ridícula que já tive em toda minha vida. Mas como diria Alvaro, "Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.".

O resultado... o resto da história... previsível. Porem, posso dizer que hoje vejo com bons olhos. Ao menos, muito melhores olhos que os que eu, algum dia, já tive em relação a isso.

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