sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Papo de homem.

Ontem, conversando com meus irmãos, surgiu um assunto sobre fidelidade. Acabei comentando o caso do cantor medíocre que declarou que, em sua opinião, a mulher deve ser fiel e recatada, enquanto o homem pode ser "galinha" a vontade.
Como já deveria ser esperado, mas me pegando de modo desprevenido, um de meus irmãos indagou:

-Mas não é assim que deve ser?

Certamente ele não lembrou de nossa mãe que lava e passa as cuecas de meu progenitor, apronta comida para ele e administra a casa, enquanto ele sai com as vagabundas conhecidas dele, sabe-se lá se com ou sem a devida "proteção" e correndo o risco de trazer algum tipo de enfermidade para dentro de casa.
Não sei se ele ainda tem "potencial" para atos infiéis, mas já chegou a trazer uma dessas vadias em casa e na presença de minha mãe.
Depois da dita pergunta de meu irmão, me calei. A final, para que eu iria mencionar o exemplo de meu progenitor se é exatamente aquilo que ele orgulhosamente ensinou e que eles seguem a risca?

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