quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O "Se" da vida.

Me lembro de ter ficado encantado com minhas aulas de excel na época de adolescência e uma coisa que marcou muito e costumo refletir e procuro desenvolver em pensamentos é a questão do "se".


Para quem tem um pouquinho de intimidade com informática, com o excel, com a língua portuguesa ou com a vida, o "se" tem uma abrangência muito grande e de uma importância incrível. Já observei muito a diferença que um "senão" já fez e ainda faz em minha vida. Já fiz varias considerações relacionadas com "se fosse daquele jeito" ou "se isso for possível".

Mas o que me deixa mais fascinado é que o "se" não é novo. É mais antigo que qualquer humanidade e que qualquer devaneio de existência.


Eu vejo que antes que um programador qualquer tivesse pensado na maldita questão binária associada a um conjunto de "se"s para gerar o tão sonhado avanço tecnológico, Deus (a quem creio incondicionalmente) já determinava o "se" para reger toda uma criação em cima de uma coerência para o nosso entendimento.

Se a água molha a terra semeada, esta gera vida verde;
Se a terra não receber água por um período muito longo de tempos, a vida verde morre;
Se existe vida verde sobre a terra, é possível existir vida animal;
Se é tirada a vida verde da terra, qualquer possibilidade de vida animal ou a vida já existente se vai;
Se seus pais são asiáticos, você só poderá ter a aparência de um asiático;
Se seu pai é negro e sua mãe é branca, você poderia ser negro, branco ou moreno...

Ponho estas pequenas coisas apenas como uma maneira de exaltar a quem eu creio por fé que merece e procurar causar uma reflexão saudável, ainda que meu amigo leitor não creia em Deus ou no Deus a quem eu creio.

Seria interessante também falar dos "se"s da genética a nível mais detalhado, ou dos "se"s da física, ou dos da química, mas já passaria da idéia principal do meu pensamento que foca no simples "se" do dia-a-dia.

Para mim, não me interessa nada que fuja da simplicidade da vida vista através do "se".

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