domingo, 25 de novembro de 2012

Tempo perdido.


Nós só sabemos quem realmente está próximo de nós nos momentos de dificuldades, mas também da para conhecer o quão importante somos para alguns que nos rodeiam com um simples convite para estar junto.
A partir dai, as desculpas mais bobas vão aparecendo:
"- É muito longe!";
"- Está chovendo!";
"- Vai ficar muito tarde para voltar!"...

Ai você cai em si e percebe que valoriza demais as pessoas.
Talvez você já soubesse disso.
Talvez, essa sua fé nas pessoas, pudesse justificar suas ausências.

Mas a grande verdade realmente é que houve um tempo muito grande gasto com pessoas que não poderiam corresponder ao seu investimento fraternal, pelo simples fato de que, para essas pessoas, você não passa de um colega de trabalho que lhe gera opção de não almoçar só, de um vizinho que pode vigiar sua casa em sua ausência, de alguém que pode ouvir suas reclamações da vida sem te cobrar serviço psicológico... Ao final do dia,... Ao final de um período,... as pessoas voltarão para seus lares, tornarão para sua rotina e nem lembrarão que estiveram com você.
Você terá sido apenas mais um ouvido, mais um mascote, mais um colega de trabalho.

Não há vínculos, não há compromissos, não há sentimentalidades.
O que pode haver é uma cobrança idiota do tipo "Você nunca mais foi na minha casa.", ou "Porque você não me ligou mais?", mas nada alem de convencionalidades da etiqueta urbana.

Ao final de tudo, você que lé isso pode se perguntar o por quê de eu ter perdido tanto tempo escrevendo sobre pessoas que não estão se importando com isso.
Simples: porque estou constantemente falando para as pessoas o quanto elas são importantes para mim, mas apenas as que também me tem por importante deram atenção para o tempo investido nelas.

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